A História da Série The Legend of Zelda e sua Influência

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A história da série The Legend of Zelda começa há 34 anos. Desde que estreou no NES, o Nintendinho, em 1985, The Legend of Zelda soma alguns dos fãs mais apaixonados do mundo dos games e encanta gerações de jogadores. Os jogos trazem sempre como protagonista o herói Link, que é o escolhido para proteger o reino de Hyrule. No entanto, cada título se destaca à sua maneira, com mecânicas novas ou formas diferentes de contar a sua história e, muitas vezes, servem de referência para diversos outros títulos.

Para os que desejam se aventurar na série criada por Shigeru Miyamoto, designer japonês também conhecido por ser o criador de ninguém menos que Mario Bros., há jogos imperdíveis, e vamos, aqui, visitar a história da série Zelda, conversar sobre alguns dos principais capítulos e exemplificar e apontar toda essa influência nos videogames. Para adquirir os jogos da franquia clique aqui.

Pixels – Os Primeiros Passos

Em 1985, a Nintendo fazia grande sucesso com o seu primeiro console de mesa, o NES, lançado dois anos antes, e Super Mario Bros., que se tornaria um dos jogos mais vendidos da história. A empresa estava prestes a lançar um aparelho que se conectava ao NES para ler disquetes, chamado Famicon Disk System, e colocou nas mãos do criador de Mario a responsabilidade de trazer um novo jogo para o sistema. Shigeru Miyamoto e Takashi Tezuka dividiram a direção desse novo projeto, que trazia o conceito de um jogo de exploração.

The Legend of Zelda (1986)

The Legend of Zelda (1986)

O primeiro The Legend of Zelda foi lançado em 1986 e colocava o jogador no meio de um mapa cheio de possibilidades, mas sem qualquer explicação sobre sua missão. Apenas com uma espada na mão, ele deveria explorar cada canto para descobrir o caminho a seguir e como enfrentar seus inimigos. Essa ideia de um jogo de ação e aventura com uma exploração mais livre chamou a atenção dos jogadores da época, o que garantiu ao jogo um lugar no top 5 dos títulos mais vendidos para o NES, com 6,5 milhões de cópias.

Sendo um dos primeiros jogos a permitir que o jogador pudesse salvar a aventura para continuar mais tarde, já que era grande demais para terminar em uma tacada só, The Legend of Zelda aflorava o extinto explorador daqueles que se aventuravam pelo reino se tornou referência quanto a como um mundo deveria ser construído.

O conceito serviu de base para diversos jogos que viriam após e é o tom adotado em praticamente toda a série Zelda até os dias de hoje. Em uma entrevista ao site oficial da Nintendo, Miyamoto explicou o motivo de seguir com um jogo de aventura e ação.

“Os filmes de Indiana Jones faziam sucesso naquele tempo”, disse. “Eu queria trazer esse senso de aventura para um videogame. E as pessoas que jogavam RPG nos computadores se gabavam do quão fortes seus espadachins ficavam e elas conversavam à noite para trocar informações. Quando percebi isso, pensei que seria um caminho interessante”, explicou o designer.

Ele também revelou que, apesar de Zelda ter sido lançado depois de Super Mario Bros., seu desenvolvimento havia iniciado antes. Zelda era maior, e precisava ser um título de lançamento do Famicon Disk System, então, chegou só depois.


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Zelda II: Adveture of Link

Zelda II: Adveture of Link (1987)

Zelda II: Adveture of Link, lançado também para o NES, em 1987, é considerado um dos jogos mais estranhos da franquia. Apesar de trazer elementos que não existiam no antecessor, como cidades espalhadas pelo mapa que poderiam ser exploradas, ele tentou inovar apresentando uma ambientação em visão lateral (side scrolling) por grande parte do tempo, o que fez alguns torcerem o nariz e resultou em números de vendas menores.

The Legend of Zelda: A Link to the Past (1991)

The Legend of Zelda: A Link to the Past (1991)

Mas The Legend of Zelda: A Link to the Past, lançado em 1991 para o Super NES, voltou a seguir o exemplo do primeiro jogo, só que dessa vez com um mundo muito maior, com diversas vilas e masmorras para explorar, e mais bonito, com visuais coloridos e sprites mais detalhados que aproveitavam bem os 16-bit de processamento do videogame. Tudo para contar uma história envolvente, ao som de uma trilha sonora que fazia muito bem o trabalho de ditar o tom da aventura. O título é uma das obras primas da série e introduziu alguns dos itens mais icônicos, como a Master Sword, a principal arma de Link, e o gancho, também bastante reutilizado na saga. A partir de então, a Lenda de Zelda se tornou uma das principais e mais amadas séries da Nintendo, alimentando a expectativa para o que viria a seguir.

A era 64-bit – O Clássico e o Esquisitão

The Legend of Zelda: Ocarina of Time

The Legend of Zelda: Ocarina of Time (1998)

Com a chegada do Nintendo 64 e seu poder de exibir gráficos em três dimensões, um novo mundo se abriu para os jogadores, que passaram a esperar jogos mais imersivos e impactantes. E o título da lenda de Zelda que chegou ao console de 64 bits não decepcionou. Dirigido pelo novato na série Eiji Aonuma, The Legend of Zelda: Ocarina of Time foi lançado em 1998 e, até hoje, é considerado um dos melhores jogos de todos os tempos.

Muito disso se deve à sua história impactante e que dá significado a todos os personagens que o jogador encontra pelo caminho. O jogo ainda mescla linhas de tempo, dando a possibilidade de enfrentar inimigos em duas épocas diferentes da história o que torna a descoberta dos mistérios do reino algo ainda mais envolvente. A possibilidade de andar quase que livre em um mundo 3D com ciclo de dia e noite, em que se pode cavalgar o seu cavalo rumo à próxima missão, também está na memória dos jogadores. Os cenários de Ocarina of Time são todos impressionantes de alguma maneira.

Miyamoto, que foi o produtor do jogo, revelou em uma entrevista com o então presidente da Nintendo, Satoru Iwata, em 2011, que sua inspiração para o mundo e personagens de Ocarina of Time saiu de uma série de TV. “Notei que eu não queria contar uma história tanto quanto queria ter muitos personagens aparecendo em volta do personagem principal, além de retratar seus relacionamentos. Alguns anos antes, a série de TV ‘Twin Peaks’ era muito popular. Quando vi, o mais interessante não eram as reviravoltas da história, mas quais tipos de personagens apareciam”.

É possível ver a influência de Ocarina of Time em uma série de jogos lançados até mesmo nos tempos de hoje. A mecânica que dava a possibilidade de travar a mira de Link em um inimigo, facilitando o combate, por exemplo, é uma das mais reaproveitadas da história e pode ser usada em jogos como os da série Dark Souls (FromSoftware). Também foi usado em The Witcher 3 (CD Project Red). Algumas formas de solucionar quebra-cabeças, como refletir luz do Sól com o seu escudo, são ideias que foram reutilizadas em God of War (Sony), entre outros.

The Legend of Zelda: Majora’s Mask

The Legend of Zelda: Majora’s Mask (2000)

Depois de Ocarina, a expectativa sobre um novo Zelda mudou, assim como a pressão sobre a Nintendo para lançar jogos tão bons quanto. O Nintendo 64 recebeu The Legend of Zelda: Majora’s Mask em 2000, reaproveitando os modelos do jogo anterior. A aposta parecia certeira, mas o jogo não foi uma unanimidade como o antecessor. Ele possuía uma mecânica diferente em que a história deveria se desenrolar ao longo de três dias, utilizando viagens no tempo para que o herói conseguisse cumprir seu objetivo, além das máscaras que permitiam que Link se transformasse e ganhasse novas habilidades. Com um tom sombrio e bem diferente de qualquer título da série lançado anteriormente, Majora’s Mask desagradou uma parte do público.

GameCube e Wii – Mudança e Amadurecimento

The Legend of Zelda: The Wind Waker

The Legend of Zelda: The Wind Waker

Mesmo vindo de mudanças pouco aceitas, inovação é o que move a série, e a Nintendo voltou a chocar com o primeiro título da lenda de Zelda para o GameCube. The Legend of Zelda: The Wind Waker mudou tudo e apresentou um visual cartunesco, com gráficos feitos na tecnologia cel-shading. Também introduziu uma nova personagem, Tetra, que ajuda Link na aventura. O título foi aclamado pela crítica por conta de sua jogabilidade fluída e elementos novos, como a possibilidade de viajar de navio, mas a mudança brusca de visual, novamente, afastou uma parte dos jogadores, resultando em vendas não tão expressivas. Muitos pediam por um Zelda mais maduro e realista.

The Legend of Zelda: Twilight Princess

The Legend of Zelda: Twilight Princess (2006)

A Nintendo ouviu os pedidos e, em 2006, lançou, junto com seu novo console, o Wii, The Legend of Zelda: Twilight Princess. O jogo, que também serviu para encerrar o ciclo do GameCube, chegou trazendo uma história mais séria e um Link mais humanizado. No início do jogo, a tradicional túnica verde, além da espada e o escudo do herói, dá lugar às roupas de camponês e ao trabalho de cuidar do rebanho e ajudar os moradores da vila. Mas tudo isso muda quando Link é forçado a entrar em um mundo obscuro chamado Twilight e que introduz a grande novidade da vez: Link se transformava em um lobo, o que adicionou uma nova camada de jogabilidade à série.

Toda a aventura tem um tom dramático, com batalhas cinematográficas embaladas por uma trilha épica, e apresenta novos personagens tão sombrios quanto interessantes, como Midna, que acompanha Link em sua forma de lobo. Aqueles que jogaram o título no Nintendo Wii, puderam tirar vantagem dos controles de movimento do console. Era possível imitar os movimentos de espada com o Wii Remote para que Link os reproduzisse na tela. O sistema não era exatamente preciso, mas funcionava. Twilight Princess, apesar de atingir o nível de amadurecimento que os jogadores queriam, não chegou a ser tão amado pelos fãs como Ocarina of Time.

The Legend of Zelda: Skyward Sword

The Legend of Zelda: Skyward Sword (2011)

Em 2011, The Legend of Zelda: Skyward Sword chegou para encerrar com chave de ouro a vida do Nintendo Wii. E não decepcionou. O título foi o que melhor utilizou o sensor de movimentos do console, aproveitando-se do acessório Motion Plus, que se ligava ao controle Wii Remote. Os movimentos feitos pelo jogador eram perfeitamente replicados pelo personagem na tela, o que garantia uma jogabilidade intuitiva até mesmo para aqueles que nunca se aventuraram em um jogo da série antes, além de permitir mais estratégia na hora das batalhas.

O visual é mais colorido, fugindo do cinza predominante apresentado em Twilight Princess, e também mais leve, com belos cenários aéreos. É no ar, inclusive, que aparece uma das novidades do jogo: Link tem a possibilidade de viajar montado nas costas do pássaro Crimson Loftwing.

Liberdade – A Reviravolta na Série

The Legend of Zelda: Breath of the Wild

The Legend of Zelda: Breath of the Wild

O Wii U, console da Nintendo lançado em 2012, teve e não teve uma lenda de Zelda para chamar de sua. O mais recente título da franquia, The Legend of Zelda: Breath of the Wild, foi lançado para o console, mas ele não é lembrado por isso. Foi no Nintendo Switch que a nova aventura de Link brilhou como um título de início da vida do sistema, em 2017, e briga, talvez de igual para igual, com Ocarina of Time pelo posto de melhor da série.

Breath of the Wild dá novo significado à franquia, mesmo sem esquecer o seu passado. A grande novidade está na liberdade. Desde os primeiros passos de Link, o jogador é livre para explorar todos os cantos de uma Hyrule em ruínas. Apesar de o jogo manter algumas mecânicas tradicionais, como a possibilidade de acessar uma nova área após adquirir algum item específico, isso nunca serve como uma corrente nos pés do jogador. É possível seguir direto para a batalha final do jogo, mas, é claro, o caminho seria muito mais árduo do que completando objetivos iniciais e aprendendo novas habilidades.

Não há uma linha a ser seguida. É possível escolher quais missões se quer fazer – principais ou secundárias – e em que ordem. Mesmo assim, o jogo não permite que o jogador se sinta perdido ou sem ter o que fazer. No mundo Breath of the Wild, sempre há uma descoberta a ser feita ou uma nova área a ser explorada, uma nova arma para ser adquirida ou uma vestimenta para ser customizada. O ambiente criado pela Nintendo, com todo o seu nível elevado de liberdade, assim como aconteceu com o primeiro jogo da franquia, três décadas antes, mudou a forma com que olhamos para mundos abertos em um jogo.

O produtor Eiji Aonuma afirmou em entrevista à revista Time, em 2016, que a maior dificuldade em criar um mundo tão vasto quanto o de Breath of the Wild é deixar de lado velhas tradições. “Quando você pensa sobre isso, talvez essas coisas não precisassem realmente estar lá no mundo moderno, essas tradições. Então, comecei a quebrar essas tradições que herdei da série, uma por uma. Mas é um processo que leva muito tempo. E, por estarmos destruindo tudo o que fizemos no passado, e reconstruindo ideias do zero, que foi a coisa mais difícil, levou muito tempo para criar as coisas que eu realmente queria criar”.

A obra também tem mudado o olhar dos desenvolvedores. Para Benjamin Plich, designer que trabalhou em Assassin’s Creed: Unity e For Honor, da Ubisoft, e, agora, faz parte da Reflector Entertainment, “Breath of the Wild mostrou algo que muitos designers já sabem, mas que é difícil de alcançar… progressão aberta seguindo as motivações instintivas de cada jogador, economia e curva de desafios adaptativa, estruturas abertas de narrativa, e assim por diante”, afirmou em uma entrevista ao GamesIndustry.biz, em 2017.

Há uma sequência para Breath of the Wild em desenvolvimento, o que mostra que a Nintendo ainda tem muito a acrescentar à lenda de Zelda. Uma sequência direta não é algo comum na série. Não há uma data de lançamento confirmada, mas é certo que podemos esperar por novas surpresas.

Dentro do Bolso – Os Zeldas Portáteis

Os jogos da série The Legend of Zelda lançados para os consoles de mesa sempre são os que tomam mais atenção do público geral. No entanto, outros grandes capítulos dessa história podem ser encontrados nos consoles portáteis.

O primeiro que apareceu em um aparelho de bolso, e que ainda é largamente lembrado, foi The Legend of Zelda: Link’s Awakening, lançado para o Game Boy original em 1993. O jogo trazia gráficos pixelados que lembravam os de A Link to the Past, de Super NES, apesar de mais simplificados, em uma aventura leve e simples de acompanhar. O jogo chegou a receber uma versão atualizada no Game Boy Color, em 1998, que trazia a novidade de ser compatível com o acessório Game Boy Printer, que permitia imprimir imagens do jogo. Mais recentemente, foi revitalizado com visuais modernos no Nintendo Switch, em 2019.

The Legend of Zelda: Oracle of Ages

The Legend of Zelda: Oracle of Ages/Oracle of Seasons (2001)

A partir de 2001, já com o Game Boy Color disponível, uma parceria entre Nintendo e Capcom se destacou nos portáteis. The Legend of Zelda: Oracle of Ages e The Legend of Zelda Oracle of Seasons foram desenvolvidos pela Capcom e lançados ambos ao mesmo tempo. Os jogos se complementavam, contando a história das deusas Nayru e Din, respectivamente. Se o jogador terminasse um dos títulos, recebia um código para inserir ao iniciar a aventura no próximo, o que poderia modificar a história. Apesar de trazer modelos muito parecidos com o de Link’s Awakening, os jogos se destacavam visualmente por mostrar um mundo extremamente colorido e vasto.

Os episódios da série que apareceram no Game Boy Advance, portátil que a Nintendo lançou em 2001, também se aproveitaram dessa parceria com a Capcom. O console recebeu, em 2002, The Legend of Zelda: A Link to the Past and Four Swords, um pacote que trazia um port do título original do Super NES, além de um multiplayer para quatro pessoas que não chamou tanta atenção. Depois, em 2004, The Legend of Zelda: The Minish Cap teve uma boa recepção ao apresentar um novo item que diminuía Link de tamanho, mas sua história com duração considerada curta, apesar de boa, não contribui para que ele se mantenha entre os mais amados dos fãs.


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Tudo mudou, no entanto, com a chegada do Nintendo DS e o retorno da Nintendo ao desenvolvimento dos jogos no portátil. As possibilidades que o console de duas telas e sensível ao toque oferecia foram muito bem aproveitadas por The Legend of Zelda: Phantom Hourglass, lançado em 2007. O jogo apresentava gráficos inspirados no mundo cartunesco de Wind Waker e permitia ao jogador resolver quebra-cabeças como nunca antes: era possível fechar e abrir o DS para transferir algo de uma tela para a outra; assoprar no microfone para apagar uma chama ou falar algo para abrir uma passagem. Além de apertar botões, o jogador fazia outros tipos de ações para avançar. O mesmo princípio foi seguido em The Legend of Zelda: Spirit Tracks, lançado em 2009, mas o jogo não engrenou como o anterior por trazer uma exploração mais limitada em que o jogador apenas conseguia viajar entre cidades a bordo de um trem.

O Nintendo 3DS, mais recente console exclusivamente portátil lançado pela Nintendo, recebeu os últimos Zeldas de bolso, sem contar os remakes com funcionalidade 3D de Ocarina of Time e Majora’s Mask. The Legend of Zelda: A Link Between Worlds chegou em 2013, com o objetivo de expandir a história de A Link to the Past. O jogo utiliza o mesmo mapa de mundo do clássico de 1991, mas adiciona uma nova trama e elementos inéditos na série, como a possibilidade de alugar itens para completar os desafios desde o início da aventura (isso foi utilizado pela primeira vez, na verdade, em um spin-off da série que quase ninguém jogou fora do Japão) ou transformar-se em uma pintura para andar pelas paredes e entrar em rachaduras. Outra aposta em um Zelda cooperativo aconteceu com The Legend of Zelda: Triforce Heroes, lançado em 2015, também para 3DS, mas, novamente, não caiu nas graças do público.

Curiosidades da franquia The Legend of Zelda

Em uma série com mais de três décadas de existência, é comum que haja uma série de curiosidades e teorias interessantes. Abaixo, você vê algumas das que mais chamam a atenção dos fãs da lenda de Zelda.

Linha do tempo – Não parece, mas, teoricamente, a história de Zelda tem uma linha do tempo oficial. Isso foi revelado pela primeira vez no livro Hyrule Historia, lançado em 2011. A publicação trouxe uma linha do tempo que se inicia no jogo Skyward Sword, passava por Minish Cap e Four Swords, e se divide em três após Ocarina of Time. A partir daí, seguem-se linhas do tempo distintas de acordo com o desfecho de Ocarina. Para os fãs mais hardcore, é, sem dúvidas, muito interessante saber os caminhos exatos da aventura.

Link e Zelda – De acordo com o próprio Shigeru Miyamoto, criador da série, a inspiração para o design de Link, o personagem principal, veio de Peter Pan, que também vestia roupas verdes e um gorro. Já o nome da princesa Zelda foi inspirado no nome de Zelda Fitzgerald, romancista norte-americana, esposa do também romancista F. Scott Fitzgerald.

Estranhões em um console mais estranho ainda – Há jogos da franquia The Legend of Zelda que não foram lançados para consoles da Nintendo. O Philips CD-i, uma espécie de console misturado com media player, foi lançado em 1990 para aproveitar uma nova tecnologia que permitia maior armazenamento de dados em disco. Foram lançados três jogos: Link: The Faces of Evil, Zelda: The Wand of Gamelon e Zelda’s Adventure, ambos produzidos pela própria Philips após um acordo com a Nintendo. São jogos tão estranhos e diferentes de tudo que existia – havia animações misturadas com um gameplay muito sofrido – que a Nintendo nem os considera parte da história de Zelda.

Tributo – A memória de Satoru Iwata, ex-presidente da Nintendo que morreu em 2015, vive em Breath of the Wild. A Nintendo encontrou uma bela forma de homenagear o seu antigo líder no jogo mais recente. É possível encontrar um vendedor chamado Botrick, em determinada região do mapa, que se parece bastante com Iwata. Ao conversar com ele, o jogador fica sabendo de uma montanha chamada Satori Mountain – o nome da montanha é outra referência. Em alguns momentos, uma luz verde emana da montanha. Se o jogador seguir essa luz, irá encontrar o Lorde da Montanha, uma montaria mística e lendária que, segundo o glossário do jogo, é o guardião de todos os animais que vivem na floresta e a reencarnação de um sábio falecido, que também é conhecido como Satori.

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