Terror de Sobrevivência: a História da Franquia Resident Evil

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Por César Martins

Apesar de não ter criado o gênero, como muitos acreditam, Resident Evil foi o pilar central dos jogos de terror de sobrevivência por mais de duas décadas. Alone in the Dark, de 1992, foi o primeiro a apresentar os elementos que caracterizam um jogo do tipo, mas a história da franquia Resident Evil, da japonesa Capcom, foi o que deu nome e ajudou a definir o que era bom, pavimentando o caminho para que os jogos de survial horror chegassem ao patamar de qualidade que vemos hoje. Para adquirir os jogos da franquia clique aqui.

A Trilogia Inicial

A história da franquia Resident Evil começa em 1993, quando o então game designer Shinji Mikami é chamado pela Capcom para produzir um novo jogo de terror que se passasse em uma mansão mal assombrada, tendo como inspiração o jogo Sweet Home, lançado pela empresa em 1989, para NES. Foi o próprio criador do antigo título, Tokuro Fujiwara, quem propôs o projeto e atuou como produtor, enquanto Mikami assumiu o papel de diretor.

Durante os três anos de desenvolvimento, Mikami não apenas incluiu aspectos existentes em Sweet Home, como capacidade limitada de inventário e animação de uma porta em tela de carregamento, como também tirou inspiração de outro grande título lançado em 1992. A visão de câmera fixa que muda conforme o personagem avança foi baseada em Alone in the Dark, desenvolvido pela Infogrames para PC. Já a ambientação da mansão foi inspirada pelo hotel Overlook, um hotel de verdade, localizado no Colorado, EUA, e que serviu de cenário para o filme O Iluminado, de 1980.

Resident Evil (1996)

Resident Evil (1996)

Em março de 1996, Resident Evil chegou às lojas – a versão japonesa é conhecida como Biohazard. O enredo se dá após a Equipe Bravo do departamento de polícia de Raccoon City partir para investigar uma série de assassinatos estranhos na cidade e desaparecer misteriosamente. Outra equipe, a Alpha, então, é chamada para procurá-los. Eles encontram o helicóptero da equipe Bravo caído, mas sem ninguém. Após serem atacados por alguma criatura estranha, o piloto do helicóptero da equipe Alpha foge sozinho e abandona os companheiros. Chris Redfield, Jill Valentine, Albert Wesker e Barry Burton fogem pela mata até encontrarem uma mansão, onde se abrigam.

Toda essa passagem é apresentada na cena de abertura, toda filmada com atores reais. Após isso, o jogador precisa escolher se irá seguir na pele de Chris ou Jill e, então, começar a explorar a mansão em busca de pistas. No decorrer da história, descobre que a empresa de biomedicina Umbrella Corporation realiza experimentos em um laboratório secreto na mansão, o que acabou espalhando um agente infeccioso chamado de T-virus, o responsável pelas criaturas encontradas no lugar.

Apesar de trazer um apanhado de mecânicas de outros jogos, Resident Evil conseguiu apresentar elementos que o definiram e contribuíram para que fosse sucesso de crítica e público, como encontros inesperados com inimigos e combates claustrofóbicos em corredores apertados ou salas pequenas. Conseguia manter a sensação de tensão durante todo o gameplay.

De acordo com Mikami, o desempenho do jogo, que vendeu 2,75 milhões de unidades no PS1, não era esperado. “Para ser honesto, ninguém esperava que o título fosse um sucesso tão grande na época”, disse, em entrevista ao site GameSpot, em 2016. Segundo o diretor, o seu objetivo não era transformar Resident Evil em uma série porque “terror tende a ter padrões fortes que são fáceis de se acostumar, o que significa que é fácil de se cansar”.

Resident Evil 2 (1998)

Resident Evil 2 (1998)

Mas a história da franquia Resident Evil tomou um rumo diferente da vontade de Mikami. O desenvolvimento de Resident Evil 2 começou ainda em 1996, logo após o lançamento do primeiro. Dessa vez, ele assumiu o papel de produtor e passou a incumbência de diretor para Hideki Kamiya. Um desenvolvimento inicial do título, apelidado de Resident Evil 1.5, foi descartado por não atingir o nível de qualidade desejado e a produção foi reiniciada, mas isso não impediu que demorasse menos de dois anos para que o novo jogo chegasse às lojas.

Em janeiro de 1998, Resident Evil 2 foi lançado para PlayStation em versões um pouco diferentes em cada lado do mundo. A edição norte-americana, dessa vez, chegou uma semana antes, com algumas animações que não estavam presentes na sua versão japonesa, além de ser conhecido pela dificuldade um pouco maior. A história continuava a trama do primeiro jogo, apresentando dois novos personagens principais: Leon S. Kennedy, um policial novato, e Claire Redfield, uma estudante que busca encontrar seu irmão mais velho, Chris Redfield, do primeiro jogo. A trama se passa pelas ruas de Raccoon City, após Leon e Claire se encontrarem por acaso ao serem atacados por zumbis. Eles decidem se ajudar, mas acabam separados por uma explosão. A partir de então, cada protagonista tem uma campanha diferente no jogo, o que incentiva os jogadores a entrar na pele de ambos para compreender todo o enredo.

Resident Evil 2 foi mais um sucesso de crítica e público, sendo o maior sucesso lançado pela Capcom até então. Apenas no PlayStation, o jogo vendeu 4,96 milhões de cópias. O título foi portado para Nintendo 64 e Dreamcast em 1999.

A Capcom não queria deixar a onda passar. A empresa já tinha diversos projetos com a franquia Resident Evil em andamento no lançamento do segundo título. Um desses era liderado pelo diretor Kazuhiro Aoyama e foi o escolhido para ser o próximo lançamento da série principal, apesar de ter sido idealizado como um spin-off. Foi cerca de 1 ano e meio de desenvolvimento até que Resident Evil 3: Nemesis chegasse às lojas, em setembro de 1999, para PlayStation.

Resident Evil 3: Nemesis (1999)

Resident Evil 3: Nemesis (1999)

A novidade é que o jogo conta apenas com uma protagonista, Jill Valentine, que retorna do primeiro, após escapar da mansão. A primeira metade da história se passa antes dos eventos do segundo jogo. O objetivo de Jill é deixar Raccoon City, mas no caminho, ela se depara com uma cidade completamente destruída e testemunha o assassinato de um de seus parceiros do departamento de polícia por uma criatura diferente, Nemesis. O grande inimigo do título é, na verdade, uma arma criada pela Umbrella para matar os sobreviventes da equipe de polícia que descobriu, no primeiro jogo, os experimentos da empresa na mansão.

Nemesis era um inimigo diferente de qualquer outro que já havia aparecido na franquia. Ele aparece diversas vezes durante o gameplay, surpreendendo o jogador, que precisa fugir de suas investidas, uma vez que ele é um inimigo imortal que não pode ser parado. O título também introduziu a função de produzir munição ao permitir que o jogador combinasse alguns itens diferentes. Assim como aconteceu nos jogos anteriores, RE3 foi mais um sucesso no PlayStation, que já chegava ao fim do seu ciclo de vida, vendendo 3.5 milhões de cópias. No ano seguinte, em 2000, o título foi portado para Dreamcast e PC.

Um Projeto Paralelo e uma Prequela

Resident Evil: Code Veronica

Resident Evil: Code Veronica (2000)

O próximo jogo da franquia a chegar nas mãos dos fãs foi Resident Evil: Code Veronica, esse sim, um spin-off da série principal. Era um dos outros projetos de RE que já estavam em desenvolvimento ao lançamento de RE2, então, chegou rapidamente. Menos de seis meses depois de RE3, o título já estava nas lojas. No entanto, os jogadores de PlayStation não foram os agraciados da vez. Code Veronica foi lançado exclusivamente para o Dreamcast, em fevereiro de 2000, e chegou às plataformas da Sony apenas em 2001, para o novo console PlayStation 2. Essa decisão se deu após o cancelamento do port de RE2 para Sega Saturn. De acordo com Mikami, em uma entrevista no DVD Wesker’s Report 5th Anniversary, seria preciso diminuir muito a qualidade dos arquivos, então desistiram do port e passaram a trabalhar em algo original para os fãs da Sega.

Quem encabeçou o projeto foi o diretor Hiroki Kato, com Shinji Mikami, novamente, na produção. Code Veronica segue os caminhos de Claire Redfield, que continua na busca pelo seu irmão, Chris, após os eventos de RE2. Ela viaja para Paris para investigar uma instalação da Umbrella Corp., mas é capturada e levada para uma prisão localizada em uma ilha. A ilha também sofre da epidemia do T-virus e o jogador controla Claire com o objetivo de buscar pistas sobre o paradeiro de Chris, além de fugir do lugar. Aproveitando-se do poder maior do então novo console da Sega, Code Veronica representou um salto em qualidade visual. Os 128-bit do Dreamcast permitiram a criação de ambientes muito mais detalhados e maior capacidade de coisas acontecendo ao mesmo tempo na tela.

O jogo vendeu cerca de 1.14 milhão de cópias mundialmente no Dreamcast. Pouco se comparado com os anteriores, mas isso pode se explicar pelo baixo número de vendas do console. Entretanto, Code Veronica superou as vendas de Shenmue, lançado em 1999 e um dos cinco títulos de maior sucesso no Dreamcast até então.

Resident Evil Zero (2002)

Resident Evil Zero (2002)

O que viria a seguir não era um spin-off e nem uma sequência. Resident Evil Zero foi idealizado como uma prequela de toda a série e programado para sair para Nintendo 64. Era mais um dos projetos em andamento quando RE2 foi lançado, mas seu desenvolvimento acabou se estendendo para além da transição de geração de consoles e, em novembro de 2002, chegou exclusivamente para GameCube. O título coloca o jogador na pele da policial Rebecca Chambers e do oficial acusado de assassinato Billy Coen e conta os acontecimentos que precederam RE1, com ambos explorando os arredores de Raccoon City após estranhos acontecimentos.

A grande novidade do jogo estava no gameplay. Pela primeira vez, o jogador controlava dois personagens ao mesmo tempo, podendo mudar entre ambos livremente. A mudança não foi uma unanimidade, desagradando alguns, mas ainda assim o jogo vendeu 1.25 milhão de cópias para o GameCube, que não era um dos consoles mais vendidos da época. Demorou seis anos até que uma nova versão do jogo fosse lançada para Nintendo Wii, em 2008, e mais oito anos até uma versão remasterizada chegar, em 2016.

Reformulação na Série

A mudança adotada por RE0, apesar de significativa, não chegou perto das apresentadas pelo próximo título da linha principal. Resident Evil 4 foi uma reformulação completa na história da franquia Resident Evil. Depois de ter uma participação minoritária em Zero, Shinji Mikami retorna para o papel de Diretor e foi o responsável por escrever o roteiro. O jogo, que ficou em desenvolvimento por quase cinco anos e passou por diversas mudanças até chegar à sua forma final, promoveu um gameplay mais voltado para a ação do que os anteriores e trouxe uma ambientação que fugia completamente do usual.

Resident Evil 4

Resident Evil 4 (2005)

Em RE4, que foi lançado para GameCube em janeiro de 2005, os jogadores controlam Leon S. Kennedy, que viaja para a Espanha para encontrar a filha desaparecida do presidente dos Estados Unidos. Pela primeira vez, a franquia não apresentava os zumbis com os quais os jogadores estavam acostumados. Quando Leon parte para investigar o culto misterioso que raptou Ashley Graham, ele encontra um vilarejo em que as pessoas não agem normalmente e se mostram hostis. Leon descobre, depois, que suas mentes são controladas por um parasita, que os tornam violentos.

Foi a primeira vez, também, que a franquia abandonou a tradicional câmera estática nos cenários. A visão passou a ser em terceira pessoa, com a câmera posicionada atrás dos ombros do personagem. Essa perspectiva serviu de influência para diversos outros títulos que viriam depois, como a série Gears of War. Com sua ideia de dar mais atenção à ação, RE4 apresentava quick-time-events, momentos em que o jogador precisava realizar comandos específicos, além de monstros mutantes e inimigos que correm atrás de Leon, diferente dos lentos zumbis de antes. Todas as mudanças fizeram com que RE4 fosse um dos jogos mais bem sucedidos de toda a série, com relançamentos para diversas plataformas, incluindo o console brasileiro Zeebo, em 2008. Ao todo, o jogo vendeu cerca de 7.5 milhões de cópias no mundo.

De acordo com Mikami, as baixas vendas de uma versão do primeiro jogo para o GameCube contribuíram para todas as mudanças em RE4. “O remake do Residente Evil é na verdade um dos meus favoritos da série, mas ele não vendeu muito bem. Talvez não existissem muitas pessoas dispostas a aceitá-lo. Por causa da reação ao remake, eu decidi trabalhar em mais ação no Resident Evil 4. Ele poderia ter sido mais assustador, mais focado no horror caso o remake tivesse vendido bem”, disse, em entrevista ao IGN em 2013. Shinji Mikami deixou a Capcom após o lançamento de Resident Evil 4 por desentendimentos com a empresa. O diretor havia prometido exclusividade do título no GameCube, mas a Publisher japonesa queria que ele fosse multiplataforma.

Sem Mikami, muitos fãs ficaram preocupados com o futuro da série. Mas a Capcom colocou uma grande equipe para tomar conta do desenvolvimento do próximo grande capítulo. Jun Takeuchi, que foi diretor de Onimusha: Warlords, assumiu a produção. A dupla Yasuhiro Anpo e Kenichi Ueda ficaram com a direção, e Keiji Inafune, que havia trabalhado na maioria dos jogos da série Mega Man, supervisou todo o projeto. Apesar dos esforços, o produto final não foi dos que mais agradaram os jogadores.

Resident Evil 5 (2009)

Resident Evil 5 (2009)

Resident Evil 5 foi o primeiro da franquia a chegar para PlayStation 3 e Xbox 360, além do PC, em março de 2009. O jogo trazia uma série de elementos que deram certo em RE4, como a câmera atrás dos ombros, um gameplay ativo e ambientação fora dos EUA, se passando em vilarejos africanos. A história é protagonizada por Chris Redfield e Sheva Alomar, integrantes de uma organização contra bioterrorismo, que viajam para investigar negócios envolvendo armas biológicas e acabam descobrindo que as pessoas do lugar foram infectadas pelo mesmo parasita do jogo anterior.

Mas apensar da similaridade, RE5 foi criticado por se afastar demais do propósito da franquia. A atenção ao combate atingiu novos níveis, o que fez o jogo deixar de lado elementos que o definiram como survival horror, como capacidade limitada de munição. Também introduziu capítulos, que mostrava a pontuação do jogador ao final, de acordo com seu desempenho. O jogo ainda precisou encarar críticas por colocar um protagonista branco exterminando grupos de africanos. Mesmo com a recepção negativa da crítica especializada, o título vendeu 7.4 milhões de unidades apenas em seu lançamento original.

Resident Evil 6 (2012)

Resident Evil 6 (2012)

O desenvolvimento de Resident Evil 6 começou logo depois do lançamento de RE5. Eiichiro Sasaki foi o responsável pela direção, enquanto Yoshiaki Hirabayashi assumiu a produção do jogo, lançado para PlayStation 3 e Xbox 360 em 2012. O sucesso nas vendas de RE5, apesar das críticas, fez com que a Capcom não abandonasse a fórmula. Em uma entrevista ao Gamasutra, em 2012, o produtor Masachika Kawata admitiu que, na visão da empresa, o mercado dos survival horror era pequeno demais para Resident Evil. “Especialmente para o mercado norte-americano, acho que a série precisa seguir nessa direção [voltada à ação]”, afirmou.


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Em RE6, os jogadores podem escolher entre quatro histórias diferentes que se conectam, seguindo os passos de Leon S. Kennedy, Chris Redfield, Jake Muller ou Ada Wong. O título é o que traz os momentos mais cinemáticos da série e coloca o jogador em momentos de combate frenéticos constantes. O enredo busca concluir a trilogia dos bioterroristas, iniciada em RE4. Novamente, foi mal recebido pela crítica. Para a Capcom, a venda de 4,9 milhões de cópias até maio de 2013 foi um “desapontamento”, já que a empresa esperava vender cerca de 7 milhões de unidades.

Percebendo que algo precisava mudar, a Capcom decidiu voltar às origens e levar os aspectos de survival horror mais em consideração para o próximo grande capítulo. Resident Evil 7: Biohazard foi lançado em janeiro de 2017 para PlayStation 4, Xbox One e PC, e trouxe novo ar à série, com uma história totalmente nova, novos personagens e novo gameplay.

O jogador controla Ethan Winters, que procura por sua esposa desaparecida há 3 anos. Após receber uma mensagem, ela a encontra no porão de uma casa abandonada, mas, por algum motivo, é atacado por ela. Ele é forçado a matá-la e, posteriormente, acaba sendo capturado pela sombria família que vivia na casa. Os Baker passam a perseguir Ethan durante o jogo, que consegue manter o jogador tenso a todo momento. No título, o combate é secundário, incentivando movimentos cuidadosos.

Outra grande novidade é a perspectiva em primeira pessoa. Pela primeira vez, o jogador não vê o protagonista durante o gameplay. A nova câmera, aliada aos belos gráficos exibidos no título, contribuíram para uma maior imersão na história de terror apresentada em RE7. Em uma entrevista ao site VentureBeat em 2017, o produtor Masachita Kawata afirmou que ouviu os pedidos dos fãs para o desenvolvimento do jogo.

“Depois de atingir uma escala global com RE6, não achamos que tentar algo mais grandioso seria o caminho certo a seguir. Então, mudamos as coisas e decidimos seguir na outra direção, criando uma experiência de terror mais íntima e pessoal. Os fãs nos disseram muito ao longo dos anos sobre quererem ver mais terror”, disse. Resident Evil 7 foi aclamado pela crítica, recebeu uma série de prêmios e vendeu cerca de 7.5 milhões de cópias no mundo todo.

A sequência para RE7 já foi anunciada. Resident Evil: Village irá continuar a história de Ethan e deve ser lançado em 2021, para Xbox Series X, PlayStation 5 e PC. O jogo foi revelado no mesmo evento que mostrou o PS5 pela primeira vez ao público. Em uma mensagem após a revelação, os produtores confirmaram que Village será o oitavo capítulo da série principal e que quiseram fazer um jogo de palavras com o numeral romano VIII no título.

Renovados – os Remakes de Resident Evil

Recentemente, remakes de Resident Evil 2 e Resident Evil 3 chegaram às lojas. Ambos eram bastante esperados pelos fãs, uma vez que uma versão melhorada do primeiro jogo existe desde 2002. Enquanto Resident Evil 2 Remake conseguiu agradar aos fãs trazendo uma experiência parecida com a de 1998, mas fazendo uso das tecnologias atuais, Resident Evil 3 Remake apresentou mudanças de jogabilidade que não foram tão bem recebidas por todos. Apesar disso, fato é que hoje é possível aproveitar ambos os títulos em plataformas atuais.

Spin-offs que Valem a Pena

Toda série longa e influente que se preze tem algum spin-off, títulos que não fazem parte da cronologia principal, mas que adicionam elementos importantes, e com Resident Evil não é diferente. A franquia conta com jogos adicionais em quase todas as plataformas pelas quais passou, incluindo até o antigo Game Boy Color, da Nintendo. Talvez os spin-offs que mais adicionam à história de Resident Evil sejam os da série Revelations.

O primeiro Resident Evil Revelations foi lançado em 2012, para Nintendo 3DS, e conseguia entregar uma experiência que lembrava a ambientação dos primeiros títulos da série, colocando o jogador na pele de Claire Redfield após os acontecimentos de RE4. Resident Evil Revelation 2, lançado em 2015 para diversas plataformas, continuava a história de Claire Redfield, que agora, precisa fugir de uma prisão. Ambos os títulos são menos voltados à ação e mais à exploração e resolução de quebra-cabeças.

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