A História da Saga Final Fantasy no PlayStation

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Como dissemos na primeira parte sobre a História de Final Fantasy, a fantasia nunca acaba. Mas, pelo menos, nosso texto contando a história de Final Fantasy está na reta final da sua conclusão. Já contamos o caminho percorrido pela franquia nos consoles da Nintendo e o porquê de a desenvolvedora Square deixar a empresa do encanador para se aventurar em um console então recém lançado pela Sony. Agora, falaremos sobre a saga Final Fantasy no PlayStation, os motivos de essa ter sido a melhor decisão possível e conheceremos os capítulos mais importantes desse conto. Para adquirir os jogos da franquia clique aqui.

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Final Fantasy VII (1997)

Final Fantasy VII (1997)

A estreia no console da Sony foi, justamente, com o seu capítulo mais emblemático. Em janeiro de 1997, Final Fantasy VII chegou às lojas japonesas e foi lançado no ocidente em setembro do mesmo ano. Era a estreia da série em uma nova tecnologia que permitia gráficos em 3D, que adicionavam uma camada a mais no senso de grandiosidade da aventura. Os personagens eram meio quadradões para os padrões de hoje, mas perfeitamente válidos para a época. As cutscenes em CG, cenas em animação que viraram assinatura da franquia, nasceram com FFVII. Era um novo começo para a série.

A história segue os passos de Cloud Strife, personagem criado pelo artista Tetsuya Nomura, que também foi responsável pela concepção de Sephiroth, o grande vilão da aventura. O enredo se passa na cidade de Midgar, uma metrópole presente em um mundo que mistura fantasia com ficção científica. A cidade abriga a sede da Shinra Electric Power Company, um mega corporação global que, a partir de suas ações, está drenando a energia vital do planeta. Controlando Cloud, o jogador junta-se a integrantes da AVALANCHE, um grupo eco-terrorista que busca parar a Shinra. Conforme a história se desenrola, Cloud reencontra Sephiroth, um ex-soldado da Shinra e seu antigo inimigo. Cinco anos antes dos acontecimentos de FFVII, Sephiroth havia sido considerado morto, mas, agora, reaparece buscando vingança. O desenvolvimento da história contou com a participação do diretor Yoshinori Kitase, do produtor Hironobu Sakaguchi, do artista Tetsuya Nomura e do escritor Kazuhige Nojima.

Final Fantasy VII não chegou a revolucionar no sistema de jogo, mas as mudanças que apresentou foram suficientes para destacá-lo na série até então. Durante as batalhas, a câmera do jogo mudava constantemente de ângulo, o que dava um tom mais cinemático aos confrontos. Além disso, foram introduzidos os sistemas de Materia e Limit Break, que permitiam maior customização de habilidades e estratégia. A trilha sonora, composta mais uma vez por Nobuo Uematsu, tirou vantagem dos 24 canais de áudio do PlayStation (o SNES tinha apenas 8) e trouxe, pela primeira vez, uma canção com vocais. One-Winged Angel tocava durante a batalha final contra Sephiroth e se tornou uma das músicas mais conhecidas de Final Fantasy.

A forma com que Final Fantasy VII conta a sua história e cria envolvimento do jogador com os personagens, além dos avanços tecnológicos apresentados à época, o tornaram um marco na história dos videogames. Tanto que a Square explorou o título como pôde. Foram lançados spin-offs que continuavam a história, como Dirge of Cerberus: Final Fantasy VII (PS2), Crisis Core: Final Fantasy VII (PSP) e Before Crisis: Final Fantasy VII (Mobile). Também foi produzido o filme Final Fantasy VII: Advent Children, em 2005.


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Com a chegada de novos consoles, o desejo dos fãs era ver uma releitura do clássico com gráficos atuais, e esse desejo foi atendido com o lançamento de Final Fantasy VII Remake, em março de 2020. Assim como aconteceu 23 anos antes, o título, que trazia uma maneira diferente de contar a história de Cloud e adicionava mecânicas novas, foi altamente elogiado. O primeiro FFVII vendeu cerca de 12,6 milhões de unidades no mundo todo, e esse número chega a 16,1 milhões quando combinado com as vendas do remake.

Em entrevista ao The Washington Post, em abril de 2020, Yoshinori Kitase, que dirigiu o primeiro FFVII e produziu a releitura, afirmou que “a história, os personagens e a tradição são elementos que conversam com todas as pessoas, independente de sua origem ou geração”, explicando o motivo de o jogo ser adorado até hoje.

Final Fantasy VIII (1999)

Final Fantasy VIII (1999)

Voltando ao fim dos anos 90, a expectativa era alta para saber o que a Square faria a seguir. O desenvolvimento de Final Fantasy VIII começou já em 1997, sob grande pressão. Superar o sucesso de FFVII não seria fácil. Kitase, mais uma vez, assumiu a direção e decidiu seguir um rumo diferente, contanto uma história mais “pé-no-chão”, com visuais ainda melhores que os apresentados no capítulo anterior. O jogo chegou às lojas em fevereiro de 1999, trazendo um enredo que seguia os passos de Squall Leonhart, um estudante da academia militar Balamb Garden, que, junto com seus companheiros, tenta salvar o mundo de um inimigo que busca manipular o tempo. A história é repleta de mistérios e alimenta teorias mesmo mais de duas décadas depois.

Além do enredo, o que chamou atenção dos jogadores na época foi o visual do jogo. Pela primeira vez, a Square colocava na tela modelos com proporções realistas. Foi com Final Fantasy VIII que a empresa passou a ser referência em gráficos de última geração nos videogames, trazendo uma cena de abertura que tem um lugar especial no coração dos fãs. O sistema de batalha também recebeu novidades, como o Junction, que permitia melhorar os atributos do personagem ao assinalar mágicas a eles. Final Fantasy VIII não vendeu tanto quanto o VII, mas soma já 9,6 milhões de cópias no mundo.

Final Fantasy IX (2000)

Final Fantasy IX (2000)

Final Fantasy IX chegou rápido. Já em julho 2000, a Square lançou o jogo, que havia começado a ser desenvolvido antes mesmo de FFVIII ser terminado. Foi o último título da série a chegar ao PlayStation original. Diferente do que aconteceu no anterior, o novo capítulo não trazia os personagens realistas e voltava ao visual mais cartunesco, mas a arte de Yoshitaka Amano e Hideo Minaba não incomodou os fãs, satisfeitos com os belos cenários pré-renderizados e cenas espetaculares.

Dessa vez, Hiroyuki Ito tomou à frente da direção, enquanto Hironobu Sakaguchi ficou encarregado da produção e da história. O enredo criado por ele gira em torno do protagonista Zidane (não confundir com o jogador de futebol francês), que, junto com seu grupo, sequestra a princesa Garnet, de Alexandria. Após a princesa conseguir escapar, é revelada uma guerra entre reinos que coloca em risco o mundo de Gaia. Zidane e os seus parceiros partem na tentativa de salvá-lo. O jogo foi outro sucesso, vendendo cerca de 5.5 milhões de cópias de sua versão original para o PS1.

Geração Cinematográfica

Final Fantasy X (2001)

Final Fantasy X (2001)

A partir de Final Fantasy X, que foi lançado em julho de 2001 no Japão e dezembro do mesmo ano nos EUA, a fantasia que nunca acaba continuou seu caminho em uma nova casa. O PlayStation 2 havia sido lançado no ano anterior e prometia elevar o grau de realismo da série. O primeiro capítulo a aparecer no novo videogame não decepcionou. FFX foi o Final Fantasy mais bonito até então, fazendo uso dos 128 bits de processamento do PS2. Foi o primeiro da franquia a usar a tecnologia de captura de movimentos para os personagens e voltou a apresentar visuais com proporções realistas. Além disso, os cenários passaram a ser totalmente em 3D. Mas as novidades não ficaram apenas nos gráficos: FFX foi o primeiro a ter dublagem durante toda a ventura.

A história traz como protagonistas o jogador de blitzball (jogo que é possível ser praticado em minigame dentro do título) Tidus, e a invocadora Yuna. Juntos, eles tentam salvar o mundo de Spira do maléfico Sin. Durante a aventura, o jogador enfrenta os inimigos fazendo uso do sistema de batalhas em turno condicional, que substituiu o tradicional ATB. Dessa forma, a ação não acontecia em tempo real, com o jogo sendo paralisado enquanto o jogador escolhia qual movimento fazer.

Final Fantasy X, dirigido e produzido por Yoshinori Kitase, foi muito bem recebido pelos fãs e pela crítica especializada, vendendo cerca de 8.5 milhões de cópias da sua versão original para PS2. A Square queria continuar aproveitando do sucesso do jogo. Para isso, tomaram a decisão de produzir a primeira sequência direta de um título da série. Dessa forma, Final Fantasy X-2 nasceu, em março de 2003 no Japão e novembro do mesmo ano nos EUA. Para a sequência, a grande novidade é que o trio de protagonistas era totalmente feminino, concluindo a história iniciada em 2001. FFX2 foi, também, produzido por Kitase, mas dirigido por Motomu Toriyama.

Em uma entrevista ao GamesRadar em 2004, Toriyama afirmou que uma série de fatores contribuíram para a decisão de lançar a primeira sequência da série. “FFX foi lançado relativamente cedo, logo após o lançamento do PS2, e o mundo do jogo e os personagens eram de um padrão alto o suficiente para que tanto dos jogadores quanto os desenvolvedores quisessem ver uma sequência”, disse. Somando as vendas de FFX e FFX2, foram distribuídas mais de 14 milhões de cópias mundialmente.

Final Fantasy XI (2002)

Final Fantasy XI (2002)

Se uma continuação direta já foi algo inédito na franquia, o que Final Fantasy XI trouxe foi uma mudança radical. Na verdade, o jogo chegou antes de X-2, em maio de 2002 para PS2 e para PC em novembro do mesmo ano, e foi a primeira aposta da Square no mundo dos MMORPGs. O décimo primeiro episódio é muito diferente dos demais. Os jogadores tinham liberdade de andar pelo mundo e de seguir em seu próprio ritmo, com batalhas que aconteciam em tempo real. A maior diferença estava na possibilidade de interagir com outros jogadores dentro do mundo do jogo. FFXI chegou ao Xbox 360 em 2006 e é o responsável por ser o primeiro título da história a permitir que usuários de diferentes plataformas interagissem no mesmo mundo. O título ficou ativo nos consoles até 2016, mas segue vivo no PC até hoje.

Final Fantasy XII (2003)

Final Fantasy XII (2006)

Em 2006, a então Square-Enix – a empresa se juntou à outra potência dos RPGs no Japão, a Enix, em 2003 – decidiu retornar à fórmula clássica. Final Fantasy XII foi um título single player lançado em março daquele ano no oriente, e em outubro, nos EUA, para PS2. É um dos títulos mais queridos dos fãs por trazer uma história envolvente e um sistema de batalha diferente. Tudo acontece no grande mundo de Ivalice, repleto de ambientes diferentes, que o jogador podia explorar em visão em terceira pessoa. O enredo conta a história de uma guerra civil entre os reinos de Archadia e Rozarria. A princesa Ashe, do reino de Dalmasca dá início a um grupo de resistência, aliando-se ao jovem Vaan, o protagonista, além de outros quatro personagens controláveis, para parar o avanço de Vayne, o tirano líder de Archadia.

A cereja do bolo de FFXII está nas batalhas, que introduzem o sistema de Gambits, que permitia que os jogadores planejassem os confrontos antes de eles acontecerem. Era possível assinalar movimentos automáticos específicos que os personagens fariam de acordo com a situação de sua saúde, status ou que respondessem a determinadas ações dos inimigos. Isso abriu um novo leque de possibilidades no jogo, elevando o nível de estratégia, que fica ainda mais complexo com as License Boards, necessárias para obter licenças que dão o direito de usar determinadas magias e armas, ou para garantir melhores atributos, o que também entra na equação.


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O responsável pelo sistema de Gambit foi Hiroyuki Ito, um dos diretores do jogo ao lado de Hiroshi Minagawa. Para Ito, o objetivo do novo sistema foi acabar com as batalhas randômicas e permitir que os jogadores pudessem batalhar e explorar o mundo ao mesmo tempo. Em uma entrevista disponibilizada no DVD bônus da edição de colecionador do jogo, o diretor afirmou que observou as ações dos jogadores da NFL, a liga de futebol-americano dos EUA, para tirar algumas inspirações. “Na NFL, cada jogada é cuidadosamente planejada, com os jogadores agindo com base no resultado mais provável de uma situação. Gambits são um conceito similar: você tem uma ideia do que irá acontecer e de qual será o resultado e a diversão está em você conseguir refinar esse resultado desejado”.

Final Fantasy XII recebeu uma versão melhorada para os consoles atuais e PC, em 2017. A edição original somou mais de 6 milhões de cópias vendidas mundialmente, enquanto a remasterização do título vendeu cerca de 1 milhão de cópias no primeiro ano.

Nem Tudo são Flores

Com o fim da geração do PlayStation 2 e a constante evolução gráfica da série, as expectativas para a arte do primeiro FF a aparecer no PlayStation 3 eram altas. E elas se elevaram ainda mais quando, na E3 2006, o primeiro trailer de Final Fantasy XIII foi apresentado, mostrando mundos e personagens detalhados e batalhas dinâmicas. O desenvolvimento havia iniciado em 2004 e levou cerca de cinco anos até que o título chegasse às prateleiras japonesas em dezembro de 2009, também para o Xbox 360 (uma versão de PC foi lançada posteriormente), e no restante do mundo em março do ano seguinte. Apesar de fazer jus ao que se esperava da qualidade gráfica, o jogo não foi uma unanimidade.

FFXIII foi criticado por ser muito linear. O jogador controla a protagonista Lightining no mundo de Cocoon, que é repleto de corredores que não permitem grande exploração. Os ambientes, mesmo altamente detalhados, tinham um ponto de início e fim muito evidentes, o que não agradou a crítica especializada. A história de FFXIII, escrita por Daisuke Watanabe, também não foi o ponto mais elogiado do jogo. Lightining busca salvar sua irmã Serah, mas acaba precisando se aliar a outros cinco personagens jogáveis para eliminar um inimigo que ameaça Cocoon. No entanto, há pontos positivos. O novo sistema batalha permitia que o jogador determinasse ações específicas de ataque, defesa ou cura para cada personagem, o que tornou os confrontos mais emocionantes. Final Fantasy XIII vendeu cerca de 7,7 milhões de cópias mundialmente.

Assim como aconteceu com FFX, a Square-Enix explorou o universo de FFXIII para além do jogo principal. Foram lançadas duas sequências: Final Fantasy XIII-2 e Lightining Returns: Final Fantasy XIII. A primeira, lançada no final de 2011, tinha o objetivo de melhorar o jogo original, sendo menos linear e apresentando um sistema de combate ligeiramente diferente, mas recebeu críticas por perder o foco da história apresentada anteriormente. Já Lightining Returns, lançado em 2013, como o nome diz, volta a colocar Lightining no papel principal. Dessa vez, o combate recebeu mudanças maiores que foram elogiadas, mas as críticas ao enredo e às missões continuaram. Os fãs mantêm uma relação de “ame ou odeie” com a trilogia FFXIII, toda dirigida por Motomu Toriyama, mas isso não se reflete nas vendas. Com as 4.8 milhões de unidades vendidas das sequências, a trilogia soma 12.5 milhões.

É preciso voltar um pouco no tempo para falar sobre o próximo capítulo dessa fantasia. Pouco depois do lançamento de Final Fantasy XI, a Square-Enix iniciou o desenvolvimento do que seria o seu segundo MMORPG, já no fim de 2004. O projeto, chamado de Rapture, era encabeçado pelo diretor Nobuaki Komoto e produzido por Hiromichi Tanaka, também produtor de FFXI. Em setembro de 2010, Final Fantasy XIV foi lançado para PC, mas a recepção não foi a esperada. O jogo foi muito criticado por ter uma interface nada amigável e problemas de performance. Todas as críticas fizeram a Square-Enix pedir desculpas aos jogadores e mudar as cabeças principais do time de desenvolvimento para revitalizar o título. Tanaka foi para a posição de game designer enquanto Komoto foi substituído por Naoki Yoshida, que acumulou as funções de diretor e produtor. Uma versão do jogo para consoles, que estava nos planos, foi cancelada.

Com um projeto totalmente novo, FFXIV foi relançado em agosto de 2013, para PC e PS3, sob o título Final Fantasy XIV: A Realm Reborn, dessa vez com uma recepção oposta. O título foi elogiado pelo nível de polimento e foi considerado um dos melhores MMORPGs disponíveis. Em uma entrevista ao Polygon, em 2012, logo depois de os servidores da primeira versão serem desligados, Yoshida explicou que recomeçar o desenvolvimento do zero era a melhor solução após o desastre inicial de FFXIV. “Perdemos a confiança dos jogadores”, disse.

“Você não consegue recuperar a confiança do dia para a noite e não pode comprá-la também. Você só consegue restabelecer a amizade mostrando que mudou e sustentando essa mudança”. Final Fantasy XIV segue vivo atualmente, com versões para PS4 e OSX, além de PC e PS3. Com quase sete anos de vida, o jogo foi acumulando muitos jogadores e, em 2018, passou a marca de 20 milhões de usuários.

Final Fantasy XV, o mais recente título da linha principal, foi outro que levou muito tempo para ser desenvolvido. Mais precisamente, foram 10 anos. Tudo começou em 2006 e, inicialmente, o projeto, encabeçado pelo diretor Tetsuya Nomura, seria um spin-off de FFXIII, chamado Final Fantasy Versus XIII, anunciado na E3 daquele ano. Pouco se discutiu sobre o título nos anos que se seguiram, com apenas alguns novos trailers aparecendo em 2009 e 2011 e alguns rumores de cancelamento aqui e ali, até que, na E3 de 2013, o jogo foi renomeado e anunciado como Final Fantasy XV.

Na nova fase de desenvolvimento, mirando um console de nova geração e com outro conceito em mente, Hajime Tabata assumiu a direção do projeto, tendo Nomura como co-diretor, com o objetivo de reconstruí-lo sem perder sua essência inicial. Com um mundo mais parecido com a realidade do que o dos FF anteriores, Final Fantasy XV chegou às lojas em novembro de 2016, para PS4 e Xbox One. Os vastos ambientes do mundo de Eos, são de uma escala jamais antes vista na série. A liberdade de andar e até dirigir um carro por aí também são novidades, com missões diversas espalhadas por todo o mapa.

O jogador controla Noctis, o príncipe herdeiro do trono de Lucis, que viaja com seus três amigos de infância para se casar com a princesa Lunafreya. Eles descobrem que o reino de Niflheim realizou um ataque contra Lucis, que resultou no assassinato de Regis, pai de Noctis, além do roubo do cristal mágico do reino. A missão dos amigos, então, passa a ser recuperar o reino. Assim como aconteceu com FFVII, a história de Final Fantasy XV foi expandida para outras mídias, com o filme Kingslave, que conta os acontecimentos no reino de Lucis após a partida de Noctis, além da série animada Brotherhood, que foca na história dos quatro amigos Noctis, Ignis, Prompto e Gladiolus.

A recepção do título foi mista. Enquanto o novo combate, totalmente em tempo real, e a ambientação foram bem recebidos, a história recebeu críticas por ser inconsistente. Além da versão original para PS4 e XONE, o jogo também recebeu um port para PC, em 2018, e Stadia, em 2019. Ao todo, o título já vendeu cerca de 8,9 milhões de cópias.

O Futuro

Como disse no começo do texto, FFVII, o mais amado título da série, recebeu uma releitura em 2020. No entanto, o novo título será feito em partes. O que já chegou às prateleiras foi apenas a primeira metade. A segunda ainda está em desenvolvimento pela Square-Enix, sem uma data de lançamento prevista, mas o diretor Tetsuya Nomura já afirmou que quer entregá-la o mais rápido possível. Mas o que ainda está realmente longe de aparecer no horizonte é o próximo capítulo numerado da fantasia.

Não há qualquer informação oficial sobre um possível Final Fantasy XVI. É compreensível, já que a Square-Enix liberou o último DLC de FFXV já em 2019. Os fãs ainda não estão em abstinência de seus mundos fantásticos cheios de magias e cristais, mas, como jogos novos nunca são demais, alguns rumores sobre o futuro título já apareceram. Mas Naoki Yoshida, diretor de FFXIV, já se apressou para dizer aos jogadores ignorarem “qualquer informação que não seja oficial”.

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Imagens: Divulgação

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