Tudo sobre Assassin’s Creed Mirage: História, gameplay e inteligência artificial

Confira o artigo e assista ao vídeo da análise do influenciador Zangado sobre Assassin's Creed Mirage
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Eae aqui é o Zangado e hoje é dia de VNPJ, e o game que volta a aparecer pra ser analisado por completo. Jovens hoje lhes trago Assassin’s Creed Mirage.

Então vamos ao nosso ritual padrão, dá uma pausa nas coisas que vocês estão fazendo, vai lá, lava essa mão, prepara um lanche, coisa leve pra não engordar, se acomoda, fica bem confortável e vem com o tio.

Mirage ou miragem, se trata de um game para um jogador, com visão em terceira pessoa, de ação e aventura com furtividade, desenvolvido e publicado pela Ubisoft, lançado em outubro deste ano 2023.

A Ubisoft queria fazer algo diferente para o 15º aniversário da franquia e voltar às raízes. Valhalla é um jogo que se tornou um meme na comunidade de Assassin’s, um jogo que vendeu bem, fez sucesso, mas abraçou o lado mitológico e canastrice fora do foco histórico que fez Assassin’s ficar reconhecido. Além disso foi considerado um jogo exageradamente extenso e maçante, algo que já vinha sendo comentado desde o Odyssey.

Com um orçamento bem menor que os jogos recentes, focaram lá no início de tudo, com algo bem mais contido e não um RPG de 150 horas, cheio de missões enche linguiça.

Dessa vez, em um cenário interessante e propício para parkours, a cidade de Bagdá, um importante e reconhecido centro de comércio e conhecimento, local central do desenvolvimento de muitos aspectos científicos, religiosos, culturais e arqueológicos da humanidade. Apesar de hoje ser palco de conflitos políticos e religiosos, infelizmente.

E falando em Valhalla, o protagonista de Mirage veio do Valhalla. Enquanto Mirage se passa em 861, Valhalla 872. Amos no século IX.

Nosso protagonista se chama Basim. Ele nasceu em 835 em Samarra, no Iraque. Então o jogo seria meio que uma história da origem dele. Filho de um arquiteto local que foi exilado e morto, fazendo com que a infância e vida de Basim tenham sido difíceis, se tornando um ladrão das ruas e tendo que se virar por conta própria, já que sua mãe também morreu quando ele era muito novo de causas desconhecidas. Para alguns fãs mais fervorosos da saga, Basim já era conhecido não apenas por Valhalla, mas sim pelo livro The Golden City, lançado este ano, que retrata Basim como um dos protagonistas. No jogo, Basim é bastante raso e não tem tanto aprofundamento e desenvolvimento no jogo quanto no livro. Então quem quiser saber mais, busque o livro.

Sua participação em Valhalla tem muito spoiler, e é algo bem fantasioso. Então vamos lá começando pelo enredo, puxem na memória o vídeo das 2 horas.

O jogo se inicia com uma cena que indica mais um Animus, no entanto durante a campanha principal, não ficaremos alternando com outro personagem em tempos modernos, o que pode agradar muitos de vocês, ou não.

Acena é narrada por William Miles, outro personagem recorrente da saga, o pai de Desmond e um descendente de Ezio, Edward e Connor, que opera com os assassinos nos dias atuais. William fala brevemente com alguém sobre uma memória que ele disse que havia sido perdida, pois ele ficou em dúvida se a lição correta seria passada por ela, e termina dizendo “este homem já viveu muitas vidas, mas ainda tem muito o que nos ensinar”, mas ele não passava de um mero ladrão quando chegou até eles, lutando para sobreviver nas ruas de Bagdá e sonhando com um futuro melhor, não apenas para si, mas para todos que viviam na marginalidade.

Vemos Basim andando em meio à multidão, William conclui dizendo que por um tempo, Basim viveu numa era de ouro, no auge do coração do califado abássida, califado se refere ao sistema de governo islâmico, liderado por um líder religioso e político chamado de califa, sendo a mais alta autoridade religiosa e política dentro do Islã e no caso esse que William está se referindo, foi o terceiro califado islâmico e um dos mais influentes e duradouros na história e que tem muitos conflitos. William diz que se raspar a superfície dourada, encontrará a podridão por debaixo, uma ordem conhecida como ordem dos anciãos, lutou para se erguer e espalhar crueldade pela terra, um grupo de mascarados ocultos e poderosos.

William fala sobre os ocultos, como eram conhecidos inicialmente a ordem dos assassinos, ou irmandade dos assassinos dependendo da época e jogo. William diz que os ocultos resistiram atacando os inimigos deles nas sombras em uma luta eterna, e Basim estava no coração dessa luta. Ele honrou o credo, e William diz que eles devem fazer o mesmo, o ‘’eles’’ nessa frase não fica claro a quem ele se refere, mas é alguém de tempos modernos que com certeza será explorado futuramente.

Após esse início e as várias cenas de Bagdá, dos assassinos, e um monte de loucura em tela, vemos um cenário sombrio, como se Basim estivesse tendo um pesadelo com uma criatura. Sendo despertado por Nehal, sua melhor amiga. Nehal pergunta se foi o Djinn de novo, questionando o que ele queria, onde percebemos que ele tem pesadelos constantes com esse ser.

Djinn são seres sobrenaturais da mitologia e crença islâmica, tem formas distintas e de acordo com a tradição, foram criados por deus a partir do livre arbítrio, podendo escolher entre o bem e o mal, ocupando o espaço entre o físico e o espiritual, entre humanos e anjos.

Continuando, Basim diz pra deixar isso de lado e focar no novo dia à frente deles com trabalho a fazer. Dervis, um colecionador local que é conhecido de Basim, deixou um novo contrato para ele realizar, Nehal questiona pra quem é de fato o serviço, e vê que Basim pega uma pedra com o símbolo dos ocultos, e ela protesta dizendo, eles de novo? e reclama que eles são muito mão de vaca, e pagam pouco. Mas Basim não se importa, pois ele se sente bem os ajudando.

Nisso o nosso gameplay se inicia como um tutorial, mais diálogos vão acontecendo, aos poucos vamos conhecendo mais Basim, ele é um homem de bom coração, carismático, sonhador e determinado. Contundo, ele tem um grande defeito, que eu já comento sobre.

Após roubarmos o item para os ocultos e voltarmos a Dervis, o vemos falando com Roshan, uma integrante dos ocultos, falando que eles poderiam ter mais olhos pela cidade.

Basim vê uma oportunidade de mendigar uma chance entre os ocultos para ela, mas ela o esnoba. Com a situação atual desses roteiros de Hollywood e games, eu imaginei que ela fosse mais uma personagem girl power, girl boss, insuportável, que você é proibido de criticar. Mas ainda bem que não foi o caso, Roshan é uma boa personagem, e soma a trama, jovens, tudo é uma questão de saber criar, e não tenham medo de dizer o que vocês pensam. Continuando.

Nehal briga com Basim por ele ter feito ceninha, e eles discutem de leve. Um dos garotos locais comenta sobre um baú que foi retirado do porto naquele dia. O que deixa Basim curioso, pois o livro que ele roubou pra Roshan tinha anotações sobre. E o menino diz apenas que sabe que o baú foi levado ao palácio, no caso o palácio de inverno onde fica o califa e sua família. Basim pensa que se conseguir roubá-lo, conseguirá provar seu valor a Roshan, e ela irá aceitá-lo como um oculto.

Nehal obviamente desaprova, mas eles vão. Ao final dessa etapa de gameplay, uma cena se inicia com a dupla se esgueirando pelo lugar que está lotado de guardas e onde uma reunião irá acontecer entre o califa e os mascarados do culto, e na sala o baú que eles procuram.

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O califa questiona se pode ver o conteúdo do baú, sendo repreendido na hora pelo líder dizendo que ele não viu nada e não vai dizer nada. Todos se retiram da sala, e Basim abre o baú e pega uma espécie de amuleto ou medalhão, e quando o pega, começa a ter umas visões com figuras douradas sendo geradas falando em um idioma diferente. nesse momento, o califa surge, e na confusão, Nehal o mata, e os guardas são acionados.

Uma sequência de fuga acontece, no outro dia roshan encontra Basim, e pede para que ele explique sobre o medalhão e o que aconteceu, do lado de fora do esconderijo, diversos guardas estão o procurando. Roshan diz que precisam tirar ele dali e que ela tem um barco nas docas, ele diz que não pode ir embora e precisa achar Nehal.

Mais gameplay acontece, e Basin se depara com seus amigos, crianças e adultos, executados pelos guardas do califa, quando Nehal aparece, ele a culpa por tudo e diz que não quer mais vê-la, e decide ir embora com Roshan.

Rola um time skip, e ele chega em Alamut, a fortaleza dos assassinos, ou melhor, ocultos. Localizado na Pérsia. E lá iniciara seu treinamento.

Enquanto seguimos Roshan pela fortaleza, ele pergunta sobre os mascarados na ocasião do assassinato do califa e que ele nem sabia o nome dos caras. Basim questiona como o homem mais poderoso de Bagdá se curva perante mascarados. Roshan diz que a ordem dos anciãos controla tais homens e seus impérios há séculos, os convencendo a aceitar a verdade deles e a crer que ela é por direito a juíza do mundo.

Em uma noite, mercenários aparecem nas redondezas, e Basim percebe, que as espadas vieram de Bagdá, os mercenários são de lá. Roshan e os líderes dizem que precisam agir para descobrir quem deu a ordem para esses mercenários encontrarem e investigarem o lugar para descobrir o que tá rolando. e um dos líderes da ordem diz que eles devem retornar a Bagdá e pedir a ajuda de um homem chamado ali Muhammad, um líder rebelde da rebelião Zanje, que de fato ocorreu no sul do Iraque nessa mesma época. Basin se torna um assassino, e parte com Roshan para Bagdá, e é aí que o jogo se inicia para valer, em uma campanha que vai de 15 a 20 horas de duração no máximo, podendo dobrar esse tempo em busca do 100%. Como eu disse, é um jogo rápido, e direto.

Quanto à história, ela tem um ritmo morno na maior parte do tempo, em sua reta final temos algumas reviravoltas, mas algo exageradamente clichê acontece, visto inúmeras vezes em outras mídias. Não me deu muita empolgação. Nem mesmo os vilões. Contudo…

Basim é realmente um bom protagonista para saga, e lembra que eu comentei que ele tem um defeito, pois é, e isso se aplica muito a nossa realidade atual do Brasil e do mundo. Que é o que.

O Defeito de Basim na Saga Assassin’s Creed

Basim segue cegamente os ocultos, ele não questiona nada, ele é incapaz de agir por conta própria. E é Nehal, que sempre diz para ele abrir os olhos. E eu achei isso ótimo, afinal, hoje temos grupos de pessoas, divididos em ‘’tribos’’ da turminha que pensa desse jeito, ou daquele, das tribos políticas, religiosas, raciais, e que a cada ano que passa, perdem a capacidade completa de dialogar e principalmente de respeitar e entender outro ponto de vista, estamos criando, ilhas imaginarias na sociedade, e nos segregando e isolando cada vez mais, em busca de pseudo ideais, dos quais nós mesmos temos conhecimento limitado. Então essa curva de crescimento de Basim, de amadurecimento, livrando-se do fanatismo, é uma lição de moral pra essa sociedade atual.

Aprendam a pensar por conta própria, não tenham medo de se expressar, e não sejam papagaios de pirata ou pior ainda de famosinho, de influencer ou de político.

Assassin’s Creed Bem Dublado em Português

O jogo ta 100% em português, e com uma dublagem muito boa, até mesmo NPCs secundários têm vozes bacanas na maior parte do tempo.

E como o jogo funciona. Nada que eu vou falar aqui vai ser novidade para um fã deAassassin´s, mas vamos lá.

Bom, como eu disse de acordo com os próprios desenvolvedores, esperem por uma experiência mais voltada às origens, em essência, esse Assassin´s traz as mecânicas já conhecidas pelos fãs. E apela demasiadamente à nostalgia.

Podemos realizar os clássicos movimentos parkour, subir e escalar praticamente 95% de toda a estrutura do jogo, podemos abaixar e se esgueirar, nadar, mergulhas, usar montarias, abater inimigos em furtivo, usar ataques rápidos, fortes, esquivar, e usar o parry, travar a mira no inimigo. O parry lembra muito os jogos originais, com a diferença da presença da estamina aqui. Também contamos com as ferramentas, que eu falo daqui a pouco.  

Temos outros elementos clássicos: a visão de águia, destacando baús, inimigos, itens, e claro, utilizamos a nossa águia padrão, aqui chamada de Enkidu, com ela, teremos a visão de cima, podendo marcar inimigos, identificar objetivos, oportunidades etc.

E beleza, o que fazemos no jogo, o de sempre filhote, investigamos. A cada região do mapa nova, vamos até a sede dos ocultos, com o NPC responsável por ela, e checamos o que ele precisa. Basicamente temos que derrubar um a um a ordem. Mas ninguém sabe quem eles são, então vamos iniciar a investigação. Elas que consistem em ir até um lugar falar com um NPC, ouvir conversas, seguir alguém, ou rastrear por pegadas, encontrar documentos, matar alvos menores, até finalmente chegarmos ao alvo. Ao finalizar, vamos a outra região e reiniciamos o processo. Algo já visto em outros jogos, até mesmo em outros jogos da Ubisoft.

O que incomoda em certas investigações, são aquelas onde envolve coletar documentos. Qual é, isso é super chato, pois alguns estão bem escondidos, e você se vê rodando e rodando, igual um tonto, gastando tempo sem achar. E a Enkidu não é capaz de marcar esse tipo de coisa para gente.

E além das investigações ou dos contratos, que são secundarias, para fazer o 100%, cada região conta com um número de coisas, como baús, itens para roubar de NPCs específicos, alguns baús e locais, para você ter acesso, você  meio que resolve um puzzle antes, muito coletáveis, como livros perdidos, artefatos, fragmentos, contos, coisas que também complementam o códice do jogo pra dar maior entendimento a história, e a história real daquela região, assim como arquivos de texto podem ser encontrados.

Ganhamos XP, e por consequência level, com pontos para distribuirmos em uma árvore bem singela de habilidades, dividida em 3 tipos. A aba fantasma está relacionada a agilidade e eficiência, ligadas a gameplay e assassinatos; a aba trapaceiro, está conectada as suas ferramentas e utilização de recursos; e a terceira é sobre percepção. Chamada de predador. Nela você melhora sua visão de águia e Enkidu, tornando a exploração e mundo bem mais práticos e dispostos ao seu redor.

Temos um inventário, com a nossa bolsa, traje, tintura de traje, espada, figurino, talismã e adaga.

Sobre as ferramentas, temos 6 ao todo, a inicial é a tocha para lugares escuros, depois você tem que ir fazendo missões para liberar as outras. Como facas arremessáveis, zarabatana com dardos diferentes, tipos de bombas. Elementos conhecidos também.

Algumas ferramentas podem ser customizadas de algumas maneiras, isso é chamado de melhoria de ferramenta, e para isso você obviamente precisa de recursos. E cada ferramenta tem 3 níveis de melhorias.

A moeda do jogo é o Dirrã, e os recursos pra melhorias são os componentes, couro e lingote de aço. Temos os diagramas, que libera uma melhoria nova, por exemplo, espadas e roupas podem ser melhoradas até o nível 3, mas não basta ter apenas os recursos, precisa de um diagrama, mas a galeria do jogo é pequena nesses quesitos, temos 12 trajes, 12 espadas e 12 adagas.

O jogo tem o famoso nível de equipamento. Quanto aos figurinos, para quem gosta de ter um traje por conta das habilidades dele, mas quer utilizar uma outra roupa por achar ele feio, figurinos são peças de roupa únicas, que podem ser equipadas enquanto você tem um traje e ainda mantém as vantagens do traje, e trazem a opção de você se esconder melhor no público sem ser detectado em certos locais.

Temos o sistema de notoriedade, um sistema de procurado, conforme você vai sendo pego fazendo as coisas, essa barra tem 3 níveis. No nível 1 civis te reconhecem e gritam para os guardas, e começam a aparecer cartazes de procurado; no nível 2 os guardas já começam a notar a sua presença e patrulhar telhados, e no 3 os guardas de elite saem a sua procura e começam a te caçar. Não é nada impossível em termos de desafio, mas é irritante com a gritaria dos civis.

Outro elemento pra citar, as fichas de favor erudito. A prateada serve para você pagar certos NPCs do cenário para gerar uma distração, criando uma oportunidade para você. Exemplo, um músico toca uma música bem alto; a de bronze gera poder. Você contrata mercenários, e as verdes, que são fichas de favores de comerciantes, como descontos e abrir certos baús, e se misturar entre eles e passar despercebido.

Essas fichas podem ser usadas com diversos tipos de NPCs e também para suborno, pra conseguir atalhos em certas missões, tipo assim, você precisa de um item, aí você fala com um NPC que vai te ajudar a encontrá-lo, mas antes, ele vai te pedir um favor, daí rola uma opção de suborno para que ele esqueça esse favor, aí você meio que pula uma etapa da quest.

Para diminuir sua notoriedade você rasga os cartazes de procurado ou suborna os Munadi, figuras públicas de autoridade que ficam em palcos no meio da cidade passando notícias e acontecimentos. Quando você paga para eles, a notoridade deles cai

Temos os estábulos que alteram a aparência de nossa montaria, temos os cartógrafos, vendedores de mapas para revelar a localização de itens e equipamentos bons. Temos alfaiates, NPCs que cuidam das roupas e trajes, ferreiro, cuida das suas armas, e negociantes, para reabastecer munições, compras materiais e vender itens que coletamos.

E claro que temos os famosos pontos de sincronização. Suba em uma torre ou local bem alto, sincronize e tenha toda a área desbloqueada no seu mapa com pontos de interesse, e um ponto para viagem rápida.

Os controles são os mesmos, a jogabilidade também. É impressionante como não fizeram esforço para mudar nada, pelo menos pra melhorar os problemas que se mantém na saga há uns 10 anos, como você se embananar para descer em certos locais. A física também, é ‘’que nem que igual’’. Os caras devem achar que alcançaram a perfeição, por isso não devem mexer.

IA de Assassin’s Creed Deixa a Desejar

O que me traz aos inimigos e Inteligência Artificial. Temos 8 tipos no total, entre arqueiros, lanceiros, espadachins, capitães. Os inimigos são esponjas de dano, principalmente os grandalhões, que tomam ataques ferozes com uma espada, e as vezes, absorvem como se não fosse nada.

Os inimigos têm duas barras, a de vida e a de postura, pelo menos inimigos grandes podem ser abatidos em furtivo, mas há um tipo de inimigo que é o mercenário todo encoberto por armadura e com a postura dourada, que mesmo um ataque furtivo, é apenas um dano nele, extremamente resistentes e rápidos, chatissimos de enfrentar, melhor evitar se possível.

A inteligência artificial de toda saga Assassin’s literalmente todos os jogos, sempre foi problemática. E aqui, não é diferente, afinal eles não mudaram nada. Os inimigos são completamente estúpidos, surdos e cegos. É extremamente fácil você pilhar corpos, e qualquer jogo furtivo que te permite isso, tem algo muito errado.

Você pode literalmente causar um caos em uma base, sair e esperar uns minutinhos, que todo mundo já esqueceu. Você  pode se esconder em um arbusto, assoviar, e encher aquele arbusto de cadáver só chamando um por um, e xuxando, oh a malicia!

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Eu comentei no gameplay do jogo e repito aqui, se você pegar um splinter cell da vida de mais de 10 anos atrás, quando você tinha 2 inimigos fazendo patrulha, se um inimigo some, o outro da falta e vai procurar, como um jogo tão moderno, e furtivo, tem inimigos tão estúpidos.

E o mesmo vale para o comportamento dos civis, que ao meu ver, eram mais responsivos nos primeiros jogos da saga, mas eu posso estar sendo saudosista nesse ponto.

A dificuldade é moderada, depende muito de como você pretende jogar, se você for paciente e explorar suas possibilidades, sejam de infiltrações ou distrações, você leva na boa. Existem inimigos carniça para enfrentar, mas nada desesperador.

O gráfico não é nova geração, mas é bonito e agradável aos olhos, porém os bonecos são os mesmos de sempre, com a expressão facial ultrapassada e cabelos e pelos faciais ‘’peruquentos’’.

A ambientação é padrão Assassin´s. Uma direção de arte com qualidade, nos dando uma ótima imersão de construções, clima, uma fauna e flora rica e cheia de espécies. A extensão do mapa é semelhante do Unity, lembram dele, um dos jogos da saga mais esquecidos, que quando se lembram, e do caos de seu lançamento, e da enxurrada de bugs medonhos que possuía.

A ambientação é bonita, mas a mesma de sempre, podemos entrar em pouquíssimos locais, e não há muita destruição de cenário.

Quanto aos loadings, o inicial vai de 12 a 15s, reloadings de 3, 5 a 7s.

Sobre a performance, o jogo rodou bem. Em toda minha experiencia no Play 5 crashou umas 2 vezes. Mas eu joguei alguns dias antes do lançamento, e o jogo teve seu patch de lançamento, então isso pode ter sido corrigido, ou não.

Quanto aos bugs, qual é, é obvio que tem né? NPCs com perninha treme treme, inimigos mortos em pé, você vê pessoas e animais brotarem e sumir do nada. É Ubisoft né? Ainda mais que os caras não mexeram em quase nada, então óbvio que tem, mas pelo menos nada que atrapalhe seu jogo.

E sobre a trilha sonora, embora tenha sido feita por um músico relativamente novato, Brendan Angelides, que fez algumas poucas trilhas para séries de TV e streaming, ele se superou aqui, fazendo uma trilha rica que captou a atmosfera de música árabe composta por ritmos, com várias cantoras fazendo ornamentação e orquestração ao ritmo de instrumentos de corda e flautas do Oriente Médio e música africana, ela é envolvente, é boa, faz jus a história e localização, e é um dos pontos mais positivos junto a direção de arte deste game.

Mirage é modesto em todos os aspectos, uma história simples, com um desfecho clichê, mas que tem seus momentos interessantes, e um protagonista gente boa. Tive receio de ter um lacre chato, mas mesmo que tenha algo, é sutil e de boa.

Seu gameplay apela aos velhos fãs, ‘’ei vocês, voltem, me jogue novamente’’, e claro que isso deve funcionar. Muitos devem voltar e simplesmente adorar, mas os novos fãs da última trilogia, não sei se vão ficar tão animados.

Muitos vão dizer, nossa, zerei em um final de semana. O que é bem possível.

No fim das contas é um jogo bacana, recomendo para os fãs, e mesmo que ele não esteja saindo aí a 300 e cacetada a versão base, acho que dá para esperar uma promoção hein. Depende da sua urgência em querer jogar.

E bom jovens então é isso. Análise sai esta semana. Fica ligado! Grande abraço, valeu, falou. Até mais!

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