Vale ou Não a Pena Jogar Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça?

Confira o artigo e assista ao vídeo da análise do influenciador Zangado sobre o jogo do Esquadrão Suicida.
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Olá, aqui é o Zangado, e hoje é dia de ‘Vale ou Não a Pena Jogar’, com um gostinho de especial, deste jogo que apareceu recentemente no seu vídeo de primeira hora. Jovens, hoje trago para vocês o Esquadrão Suicida!

Então, vamos ao nosso ritual padrão. Dê uma pausa nas coisas que vocês estão fazendo, vá lá, lave as mãos, prepare um lanche (algo leve para não engordar), acomode-se, fique bem confortável e venha com o tio.

As origens do Esquadrão Suicida

O Esquadrão Suicida surge nos quadrinhos da DC Comics
O Esquadrão Suicida surge nos quadrinhos da DC Comics – Foto: Reprodução/DC

O Esquadrão Suicida, assim como a maioria dos personagens de mídias em quadrinhos, é um grupo de personagens antigos, estando em cena desde 1959. Eles apareceram na série antológica da DC “Bravos e Destemidos”, que abordava diversos personagens e criações da DC, bem como adaptações, como Robin Hood, Batman, e personagens menos conhecidos como o Silver Knight e o Príncipe Viking. Era uma antologia com diversas histórias abordadas para todos os tipos de públicos, e que teve uma longa serialização por quase 30 anos, iniciando em 1955. Não é preciso dizer que milhares de quadrinistas, artistas e roteiristas trabalharam nessa série.

Nisso, entram em cena o escritor e roteirista Robert Kanigher e o ilustrador Ross Andru, ambos da velha guarda da DC. Começando por Robert, que nasceu em 1915 e já faleceu, ele veio de Nova York e era filho de imigrantes, tendo começado a trabalhar aos 12 anos para ajudar seus pais durante o período da Grande Depressão. Não se sabe muito sobre sua vida, mas escrevia para TV e rádio desde muito cedo.

Aos 30 anos, Robert ingressou na primeira versão da DC, que ainda se chamava All Star Comics. Lá, ele passou rapidamente para editor, e começou a trabalhar com diversas histórias do Lanterna Verde, Flash e principalmente da Mulher-Maravilha. Chegou a ser o principal responsável por ela após a morte de seu criador, William Moulton Marston, em 1968.

Robert e os principais personagens com os quais trabalhou na DC
Robert e os principais personagens com os quais trabalhou na DC – Foto: Reprodução

Já em 1959, Robert criou o personagem Sargento Rock. Fora isso, em 1947, ele criou, junto do ilustrador Irwin Hasen (um dos responsáveis pelo Lanterna Verde), a personagem Harlequin, uma das vilãs do Lanterna Verde, sendo um protótipo da nossa futura Arlequina.

Depois, entra em cena Ross Andru, nascido em 1927, também filho de imigrantes russos, mas que cresceu em Ohio, tendo se mudado com sua família para Nova York. Também não se sabe muito sobre sua vida pessoal, mas se formou na Escola de Música e Arte de Manhattan. Lá, conheceu um de seus melhores amigos, que mais tarde trabalharia tanto na DC quanto na Marvel, Mike Esposito, que trabalhou em histórias da Mulher-Maravilha e do Homem-Aranha. Em 1948, começou a ganhar notoriedade fazendo designs e ilustrações do Tarzan no jornal.

Ross e Mike chegaram até a fundar sua própria companhia de quadrinhos e trabalharam em algumas histórias próprias e para outras editoras, mas nada foi adiante. Ambos foram trabalhar para a DC Comics em 1953, nas antologias de guerra que eram quadrinhos sobre a Segunda Guerra Mundial. Ross conheceu Robert, e começaram a trabalhar nas histórias da Mulher-Maravilha. Finalmente, em 1959, se juntaram para a criação de uma nova história que integraria os Bravos e Destemidos, o Esquadrão Suicida, um nome pesado para a época.

A primeira aparição do Esquadrão Suicida, nos Bravos e Destemidos
A primeira aparição do Esquadrão Suicida, nos Bravos e Destemidos – Foto: Reprodução

Nessa primeira edição, uma onda gigante com um objeto avermelhado está se aproximando de um resort à beira-mar cheio de pessoas, e nem os bombeiros podem contê-la. Sem opções, o comandante militar local convoca o novo time de operações conhecido como Esquadrão Suicida, composto por 4 personagens. O líder do esquadrão é o coronel Rick Flag Jr., filho de um piloto da Segunda Guerra também chamado Rick Flag.

Rick Flag pai perdeu todos em uma missão e passou sua vida se sacrificando para proteger os outros e fazer o bem. Se casou com uma mulher chamada Sharon e teve um filho, Rick Flag Jr. Quando voltou aos Estados Unidos, foi convocado pelo presidente para assumir o novo projeto deles, o Esquadrão Suicida, que cuidaria de missões parecidas em solo americano sob o nome Força Tarefa X.

Flag criou seu filho ensinando os mesmos valores, mas quando Rick Jr. tinha 8 anos, sua mãe se sacrificou para salvá-lo ao tirá-lo da frente de um carro descontrolado, o que abalou muito Rick. Dois anos depois, aos 10, Rick também morreu em um sacrifício durante uma missão para parar uma super arma chamada Roda de Guerra, deixando o jovem Rick Jr. órfão.

Assim, Rick Jr. foi adotado por um dos amigos de seu pai, e seguiu carreira militar. Lá, ele conheceu outra integrante do Esquadrão Suicida que ele faria parte, Karin Grace. Esta era uma enfermeira durante a Segunda Guerra, que perdeu sua equipe e namorado nesse período. Ganhou interesse em pilotagem de aviões e medicina espacial, e acabou conhecendo Rick Jr., que estava querendo seguir carreira como astronauta. Dessa forma, eles se tornaram um casal.

Rick Flag Jr., um dos primeiros integrantes do Esquadrão Suicida
Rick Flag Jr., um dos primeiros integrantes do Esquadrão Suicida – Foto: Reprodução/Wikimedia

Depois, temos Jess Bright, um físico nuclear, que junto a seu amigo Hugh Evans, astrofísico, compõem o terceiro e quarto membro do Esquadrão. Ambos tiveram um evento traumático em que estavam a caminho de um teste de bomba nuclear, e o teste ocorreu sem eles e deu errado, matando todos os presentes no lugar. Quando ambos chegaram ao local, foram amparados por uma voz misteriosa no ar dizendo para seguirem em frente por eles. Quase fantasmas mesmo, e assim ambos dedicaram suas vidas para se sacrificarem. São bem rasas suas histórias.

Com isso, foi formado o Esquadrão Suicida, trabalhando como um programa militar secreto conhecido como Força Tarefa X para o governo. A partir disso, o Esquadrão se firmou nos quadrinhos em algumas edições que começaram a sair nas mais diversas situações perigosas envolvendo monstros, fenômenos geográficos e espaciais, e até mesmo dinossauros. Contudo, essa versão é bem diferente da que conhecemos nos dias de hoje, mas essa foi a base e a criação do conceito dos personagens.

O Esquadrão nunca teve um elenco fixo, com pelo menos 50 personagens os integrando. Em 1987, um novo Esquadrão surgiu, agora como parte das histórias “Legends”, uma serialização de crossovers com vários personagens da DC. Nessa história, o principal vilão era o já conhecido Darkseid, o tirano extraterrestre vilão do Superman e que passou a ser da Liga também. Nessa história, ele enviava um de seus vilões, Glorious Godfrey, para a Terra a fim de virar os humanos contra os super-heróis através de uma espécie de lavagem cerebral.

Após muitas mortes e incidentes, o presidente suspende toda ação dos super-heróis na Terra e faz entrar em ação a nova personagem, Amanda Waller, uma mulher negra e com altíssima posição social dentro do governo, trabalhando na segurança nacional. Isso em 1987… A personagem transita nas histórias entre vilã e heroína, dependendo dos pontos de vista. É uma agente inescrupulosa e manipuladora, que usa de suas conexões políticas e contatos para realizar operações secretas e conquistar seus próprios objetivos. Tendo um passado trágico com sua família assassinada, se formou em ciências políticas e ingressou na ala congressista do governo, onde descobriu a existência do Esquadrão Suicida.

Amanda Waller, nova personagem que comanda o Esquadrão Suicida
Amanda Waller, nova personagem que comanda o Esquadrão Suicida – Foto: Reprodução/Wikimedia

Aqui entra em cena o mesmo Rick Flag do original, que já é coronel. Eles decidem reviver o programa e colocar como integrantes super vilões, para realizarem missões suicidas, com promessas de serem pessoas livres ao final. Tem maior suicídio que enfrentar Darkseid? Waller coloca um bracelete em alguns deles para caso desobedeçam. Se o fizerem, seus braços serão explodidos.

Este Esquadrão era composto por Blockbuster, conhecido no Brasil como Arrasa Quarteirão, um brutamontes ex-químico, que queria crescer e ter mais força e poder, mas se tornou extremamente agressivo no processo. Personagem esse que já vinha sendo vilão desde sua criação em 1979. Depois, temos Bronze Tiger, criado em 1975 que não era um vilão, Encantadora, supervilã e heroína com poderes místicos criada em 1966, e, por fim, os que nos interessam mais hoje: Deadshot e o Bumerangue.

Deadshot (ou Pistoleiro) é um dos inimigos do Batman, que apareceu lá em 1950. Originalmente conhecido como Floyd Lawton, o personagem foi concebido como um cara branco, mas teve sua etnia mudada com o tempo. Floyd veio de uma família rica, mas problemática. Quando criança, assassinou seu irmão após o mesmo ser forçado pela mãe deles a matar o pai que a havia traído, e o incidente foi encoberto para proteger o nome da família.

Corrompido desde cedo, Floyd buscou treinamento com um assassino profissional. Quando cresceu, mudou-se para Gotham, onde começou a viver como um playboy esbanjador, usando suas habilidades para conter o crime na cidade e também querendo varrer Batman do mapa.

Deadshot e Bumerangue se tornariam membros constantes do Esquadrão Suicida
Deadshot e Bumerangue se tornariam membros constantes do Esquadrão Suicida – Foto: Reprodução

Não demorou muito para Batman descobrir que Deadshot abatia os bandidos porque tinha a intenção de governar o crime da cidade. Após ser preso pelo Batman, ele consegue sair e surge com um novo traje de armadura, armas montadas nos pulsos e uma máscara/capacete tecnológico que o auxiliam ainda mais em suas habilidades e miras. Afinal, ele é apenas um cara normal, mas extremamente habilidoso com armas. Ele acaba sendo preso de novo, mas é convocado por Amanda.

Já o Bumerangue, ou Capitão Bumerangue, foi um dos vilões do Flash que apareceu pela primeira vez em 1960. Ele era o filho ilegítimo de um soldado americano e uma mulher australiana, com seu nome verdadeiro sendo George Harkness. Criado em uma pequena cidade australiana onde aprendeu a manusear e criou grandes habilidades com bumerangues, ele inicia uma vida de crimes. O Bumerangue não tem poderes, é apenas um cara muito habilidoso e um engenheiro mecânico brilhante que cria bumerangues especiais e tecnológicos que podem fazer diversas coisas, e usa isso contra o Flash.

Em 2011, tivemos o lançamento dos Novos 52, evento de relançamento da DC começando do zero como uma espécie de reboot para alinhar suas linhas cronológicas e personagens. Nessa realidade, o Esquadrão se tornou o mais famoso de todos e começou a ganhar destaque nas mídias. Amanda foi reimaginada como uma versão mais jovem que fazia parte do exército. Lá, ela acabou perdendo todo seu esquadrão durante uma missão, e agora quer formar um esquadrão de pessoas que ela considera como escória e não liga para o bem-estar deles. Os dispositivos agora estão nos pescoços deles, se eles desobedecerem, ela os explode.

A versão Novos 52 do Esquadrão trouxe Harley Quinn, a Arlequina
A versão Novos 52 do Esquadrão trouxe Harley Quinn, a Arlequina – Foto: Reprodução

Nessa versão, Harley Quinn se junta ao grupo, a famosa namorada do Coringa, que ganhou muita popularidade nos últimos 10 anos. E outro foi Nanaue, o Tubarão Rei, criado em 94 como vilão de Superboy, Aquaman, Flash e Batman. Um tubarão humanoide semideus, filho do rei dos mares, ele não para de ser alterado ao longo dos anos. Por conta do personagem não ser tão popular, isso dá uma “liberdade criativa” às mídias. Em dias atuais, fizeram ele ser um ex-namorado do Constantine. É pois é… Por que não colocar zoofilia nos quadrinhos né.

O primeiro filme do Esquadrão Suicida

Trailer oficial do primeiro Esquadrão Suicida

A Marvel, em seus tempos de glória no cinema que nunca mais irão voltar, conseguiu popularizar os Guardiões da Galáxia, que eu já fiz especial aqui no canal. Então, a DC tentaria a mesma coisa, com o Esquadrão. O projeto acabou indo parar nas mãos do diretor David Ayer, famoso pelos filmes Dia de Treinamento e Os Reis da Rua, 2 grandes filmes.

No final de 2014, o anúncio do elenco foi feito: Margot Robbie, a atriz novata que estava voando por papéis em filmes como O Lobo de Wall Street, foi anunciada como Arlequina, uma ótima escolha já que além de boa atriz, ela realmente tinha a aparência. Enquanto isso, o Pistoleiro foi dado para Will Smith, gerando controvérsias pela troca de etnias. Não vou falar sobre isso, eu adorava Will Smith, mas hoje, putz…

Já o Coringa seria o grande e não tão grande ator Jared Leto. Digo isso no sentido Nicolas Cage da vida: o cara é muito inconstante. Em alguns filmes, ele é brilhante. Já em outros, pelos poderes de Grayskull, terrível. Jared Leto tinha total capacidade e potencial, mas a abordagem para o filme parecia um rapper fazendo cosplay, virando piada na internet.

Margot Robbie e Viola Davis foram dois grandes nomes que participaram do filme
Margot Robbie e Viola Davis foram dois grandes nomes que participaram do filme – Foto: Reprodução

Rick Flag e Amanda Waller fariam parte do elenco, sendo interpretados pelos atores em ascensão na época e que só cresceram desde então, Joel Kinnaman e Viola Davis. E também tivemos a participação desastrosa do Bumerangue interpretado pelo ator novato Jai Courtney. Rolou também a presença da Encantadora, interpretada de forma bisonha, Killer Croc, Diablo e Katana, todos horríveis.

Amanda Waller convence o governo americano a criar uma força-tarefa para lidar com ameaças meta-humanas e super perigosas, agora que aparentemente Superman morreu. Com o orçamento de 175 milhões, o filme teve uma bilheteria de 749 milhões. Um grande sucesso, mas na época, existia uma coisa chamada Marvete, não sei se existe ainda, que faziam memes e piadas do filme, como se ele tivesse fracassado. Vai entender. O filme é ruim, sofrível, confuso e mal editado. Mas comercialmente, ele deu lucro.

Os caras simplesmente mudaram o filme aos 45 do segundo tempo, deixando-o menos trevoso e mais padrãozinho Marvel, com piadinhas fora de hora e musiquinhas famosas tocando. Para isso, reduziram muito as cenas do Coringa, porque, para eles, seriam muito pesadas.

Isso claramente tem dedo da Warner, que costuma se intrometer nos trabalhos e estragar tudo, como no caso de O Hobbit e Animais Fantásticos. Grandes diretores como Nolan e Peter Jackson já reclamaram de serem praticamente obrigados a dançar conforme a música. David Ayer já disse várias vezes que o filme lançado não era o filme que ele tinha em mente. Pois é, desse nível.

O Esquadrão Suicida de James Gunn

Trailer oficial de O Esquadrão Suicida de James Gunn

Na época em que James Gunn foi “cancelado”, a DC viu uma oportunidade de pegar um dos queridinhos da Marvel e colocá-lo para trabalhar com o Esquadrão. Com a ideia de fazer um filme para maiores de 17 anos, escrito e dirigido por Gunn, que teve liberdade criativa, o filme não é nem um reboot e nem uma continuação. Até hoje não é claro o que ele é, e não importa mais.

Dessa vez, Margot retorna como Arlequina e Joel Kinnaman como Rick Flag. Temos também Bloodsport, personagem de 87, que apareceu nas histórias do Superman: um humano sem poderes, com grandes dispositivos tecnológicos e habilidades em armas. Somos ainda introduzidos ao Tubarão Rei, interpretado pela lenda Sylvester Stallone, mas em uma versão Groot de ser, um bobalhão que pouco se comunica e parece uma criança. Já John Cena veio como Pacificador, antigo personagem de 66 que não era da DC, e sim da Charlton Comics, mas foi adquirida. Apesar do nome, ele é um cara que usa a violência e sua sociopatia para matar e fazer de tudo pela paz.

Temos também o Homem Bolinha, um antigo vilão do Batman lá dos anos 60. Um experimento que deu errado, ele é um cara que usa uma roupa que vomita e atira bolinhas de ácido. Um personagem trágico e idiota. E Daniela Melchior como a Caça Ratos, inimiga do Batman, que é uma imigrante portuguesa que usa uma tecnologia avançada para se comunicar com ratos e controlá-los e tem um ratinho melhor amigo chamado Sebastian. Ela é uma menina gentil e doce que, ao contrário dos outros personagens com seus traumas e problemas, cresceu com um pai que a amava.

Com Amanda Waller novamente em cena e interpretada por Viola Davis, ela conduz dois esquadrões suicidas. O filme foi lançado tanto nos cinemas quanto no streaming durante a época de pandemia, sendo um dos primeiros filmes a reabrir os cinemas. Teve um orçamento de 185 milhões e uma bilheteria de 168, um fracasso completo.

Apesar disso, o filme foi bem recebido; os personagens são mais bem trabalhados e com personalidades mais desenvolvidas. O filme ainda rendeu uma série standalone do Pacificador, protagonizada por John Cena e feita pelo próprio James Gunn, lançada em 2022, ocorrendo após os eventos do filme, misturando comédia, ação e drama em um tom adulto com bastante violência.

O jogo do Esquadrão Suicida

Trailer oficial do jogo Esquadrão Suicida: Mate a Liga

E aqui chegamos ao foco de hoje: Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça, um jogo de tiro em terceira pessoa focado no multiplayer de até 4 jogadores, desenvolvido pela Rocksteady Studios e publicado pela Warner. Anunciado em 2020, é dito que o projeto estava sendo desenvolvido pelo menos desde 2017-2018.

A Rocksteady já era consagrada e famosa pela sua primorosa saga Arkham, que se encerrou em 2015, tornando-se um clássico moderno. Quando esse jogo foi anunciado, levantou muitos questionamentos, e o mais preocupante é que faria parte da linha do tempo e do cânon da saga Arkham.

O jogo sofreu alguns adiamentos, sendo planejado para 2022, mas só foi lançado agora em 2024. As coisas já pareciam erradas nos anúncios, dizendo que ele viria como um jogo de serviço, um verdadeiro câncer na indústria, causando uma reação negativa imediata na internet. Mas eu amo os jogos Arkham, então eu jamais duvidaria da Rock… hehe… como eu sou idiota. Então vamos lá, começando pelo enredo.

O jogo se passa e se inicia em Metrópolis, a cidade do Superman, perto de Gotham, e palco de várias histórias da DC. Arlequina está falando algumas bobagens sobre o lugar via rádio e falando sobre uma invasão alienígena. Amanda Waller entra no rádio dizendo que é hora da Força-Tarefa X fazer a execução da operação.

Primeira hora de Zangado jogando Esquadrão Suicida: Mate a Liga

Nisso já vemos e assumimos o Pistoleiro, Floyd Lawton. Metrópolis está apocalíptica e toda destruída, e o esquadrão está separado. Assim, o início serve como um tutorial, e para reunirmos eles. No percurso, eles ficam se comunicando e falando besteira. Assumimos primeiro o Pistoleiro, depois o Tubarão, depois o Bumerangue e depois a Arlequina, todos os personagens que compõem o esquadrão, sendo a Arlequina a mesma dos jogos Arkham.

Quando os reunimos, Waller aparece e enche o saco via rádio. Floyd menciona algumas coisas sobre Arkham e Lois Lane ter encoberto a história toda e ajudado ele. Para quem jogou e se lembra, Deadshot era branco nos jogos Arkham. Nesse início, o Bumerangue faz uma piada: “ué, não era para você ser branco?” e o jogo explica por meio de colecionáveis que Floyd matou o Pistoleiro do Arkham, que supostamente era um impostor.

Após uma sessão de gameplay, veremos uma gigantesca nave caveira no céu, essa que pertence ao vilão do jogo, Brainiac, um dos maiores vilões do Superman e da Liga da Justiça desde sua primeira aparição em 58. Ele é um alienígena que usa tecnologias avançadas, manipulando formas de vida e tomando seus planetas. Brainiac destruiu Metropolis e a Liga. E Waller quer que seu grupo de frangos simplesmente faça o impossível. Mas aí a história para e retrocede 7 dias.

Na cena seguinte, vemos uma série de carros seguindo para o Asilo Arkham. Waller aparece e se apresenta como integrante da ARGUS, agência governamental que aparece nos quadrinhos desde 2012, e que é comandada por ela, agindo como um setor de segurança nacional. Resumindo: ela se apresenta, coloca a coleira neles e, por livre e espontânea pressão, manda eles matarem Brainiac. Se conseguirem, estarão soltos.

A formação do Esquadrão Suicida no jogo: Pistoleiro, Bumerangue, Tubarão Rei e Arlequina
A formação do Esquadrão Suicida no jogo: Pistoleiro, Bumerangue, Tubarão Rei e Arlequina – Foto: Divulgação/Warner Games

Mais gameplay acontece, e eles passam por um Museu da Liga da Justiça, onde pegam alguns equipamentos para eles. Esse é o primeiro furo estúpido de roteiro: quem deixa itens importantíssimos como esses expostos desse jeito, e funcionando ainda por cima? Claro que ninguém nunca iria roubar, né? Ah, não espera, roubaram sim. Mais gameplay, e eles veem o estado deplorável de Metropolis.

Em seguida encontram o Lanterna Verde, mas nota-se que ele não está normal, e para piorar, ele mesmo diz que está em uma missão para o Brainiac, algo que ele se refere como salvação do mundo. A cidade está cheia de uma gosma roxa, que seria um parasita que ao tocar nos civis os transforma em monstros. Quando o Lanterna decide levá-los a Brainiac, para que eles fossem convertidos e ficassem submissos assim como ele, Flash aparece e salva o grupo. E passa a lutar com o Lanterna, mas obviamente é derrotado. É aí que o jogo começa pra valer.

O objetivo é simples e direto: vencer Brainiac. Mas, para chegar até ele, devemos derrotar a Liga da Justiça, que está sob seu controle, com exceção da Mulher-Maravilha. Entretanto, ela se recusa a trabalhar com o esquadrão, então sua participação é medíocre, e bem resumida a poucos momentos.

A campanha vai de 10 a 15 horas para ser finalizada, sendo extremamente curta, e mesmo curta, maçante, entediante, mal escrita e preguiçosa. Quase como se não fosse o foco do jogo: “vamos colocar qualquer coisa, só para falar que tem”.

O jogo se passa em uma Metrópolis dominada
O jogo se passa em uma Metrópolis dominada – Foto: Divulgação/Warner Games

O jogo está 100% em Português, com grande parte das vozes sendo muito boas, e trazendo lendas da dublagem para reviver seus personagens icônicos, como Guilherme Briggs atuando como Superman novamente. Só vozes como as do Tubarão e Arlequina não ficaram boas. Não estou dizendo que são dubladores ruins, não é isso. Dá para ver que eles se esforçaram, só não combinou.

Sobre a história, ela é uma tragédia. A trama não sabe abordar o que acontece, ela não sabe se é séria, se é comédia, existem muitos diálogos que são uma vergonha alheia completa. Mas não vou ser injusto, eles até conseguiram arrancar algumas risadas, principalmente por causa do Bumerangue, que é o melhor da equipe. Mas nada funciona.

Desculpa o spoiler, mas eu vou ter que voltar para os jogos Arkham. Neles conseguimos ver tudo que Batman representa, sua extrema inteligência, ser implacável, determinado, e mesmo assim humano. Ao final do jogo, vocês devem se lembrar, que sua identidade secreta é descoberta, então para se preservar, e principalmente preservar aqueles que ama, ele simula a sua morte, explodindo a mansão Wayne.

Então nós temos Esquadrão Suicida, onde Batman volta a ser herói porque recebeu um convite, e não apenas isso, ele diz a todos o tempo todo, no museu da Liga, que ele é Bruce Wayne. E como se não bastasse essa asneira de razão para ele voltar a ser o Batman, ele é abatido como um cão raivoso por 4 personagens com QIs de batata. Batman lutou contra os vilões um jogo inteiro intoxicado pelo gás do Espantalho, tentando destruir a mente dele, e resistiu, e aí entra esse jogo, e ele vira um cãozinho adestrado do Brainiac.

E como se isso não bastasse, o desrespeito com os heróis da DC é desconcertante. Superman é a mesma coisa que nada nessa história, é evidente que a Rocksteady não tinha a menor ideia do que fazer com o personagem, e a sua conclusão é decepcionante. Flash é ridicularizado do início ao fim; não basta passar vergonha no cinema, vamos dar uma moralzinha pra ele nos games? Nem… vamos jogar mais terra em cima, para todo mundo ver que ele é um herói ridículo e ninguém deveria dar a mínima.

Um dos objetivos é derrotar a Liga da Justiça
Um dos objetivos é derrotar a Liga da Justiça – Foto: Divulgação/Warner Games

Gotham Knights, que tem uma história sem graça, foi analisado aqui no canal. Teve muito mais respeito pelo Batman e pela própria linha Arkham do que a Rocksteady, o que não faz absolutamente nenhum sentido. Tudo que eles puderam fazer para diminuir o Batman, eles fizeram. Tomar soco na cara por falar demais, tomar choque no meio da frase “eu sou a vingança”.

A Marvel, desde a morte do Thanos, entrou num vórtice lixoso sem volta porque ela não para de contratar pessoas incompetentes que não têm amor ou conhecimento pelas obras em questão. Pessoas que nunca leram uma HQ, que nunca produziram ou dirigiram filmes de heróis, e depois agem como se fosse uma surpresa o fracasso garantido.

Sem contar o que eu já disse antes, a mania de destruir o passado para promover o futuro, como aconteceu no último filme do Indiana Jones, onde ele passa vergonha para que a afilhada dele saia por cima, ou no Star Wars da Rey, onde o Luke é descaracterizado para a Rey sair por cima, ou em The Witcher da Netflix, onde o Geralt é apenas um instrumento para que a Ciri brilhe.

Tudo que a Rocksteady é hoje não é só pelo brilhante trabalho que fizeram nos jogos Arkham, que as colocaram no mapa e as fizeram ser amadas por muitos. Muito desse crédito é do próprio Batman, que é um herói que, juntando Marvel e DC, tem o maior elenco de vilões.

A Rocksteady já havia sido responsável pela série de jogos Arkham
A Rocksteady já havia sido responsável pela série de jogos Arkham – Foto: Divulgação/Warner Games

Você pode escrever o nome dos vilões do Batman em papéis, colocá-los numa caixa, fechar os olhos e puxar um nome; esse vilão serve para aparecer num filme. Esse é o nível da qualidade dos vilões do cara. E a Rocksteady descarta o personagem como se não fosse nada para promover o quê? Como esse roteiro, essa produção, passaram pela mão de centenas de pessoas, e foram ganhando aprovação e aprovação? E é sério que alguém achou isso bom, ou melhor, que ia dar certo? Urgh….

E quanto ao funcionamento do jogo… Isso daria para explicar em 30 segundos, de tão genérico, mas ok, eu não farei isso. Como diria Jack, o Estripador: vamos por partes. Cada personagem tem sua própria movimentação e equipamento. A jogabilidade é prática e responsiva; por um lado, é gostoso se movimentar, e a jogabilidade é precisa. Podemos andar, correr, executar ataques físicos, mas não combos, infelizmente, pular e dar pulo duplo, deslizar e esquivar; o resto fica por conta das armas.

Também temos aquele scan padrão de área para localizar inimigos e objetivos. O que mais diferencia os quatro é a forma de locomoção: o Pistoleiro utiliza uma mochila a jato que dura alguns segundos; o Bumerangue utiliza seu bumerangue de transporte que o teleporta para onde é jogado; o Tubarão tem capacidade física grande, podendo pular bem alto; e a Arlequina utiliza um planador do Batman com uma arma gancho para se pendurar igual ao Homem-Aranha. Nesse aspecto, você vai com o personagem que te agrada; todos são tranquilos de se locomover, dependendo de como você domina a movimentação e a jogabilidade.

Quanto aos equipamentos, existem tipos de armas no jogo, e algumas podem ser usadas por mais de um personagem. O Bumerangue e o Pistoleiro, por exemplo, podem usar rifles de sniper. As armas seguem aquele padrão de grau de raridade com cores, indo do comum ao lendário. Seguindo a linha de Borderlands, as armas se distinguem por dano, dano crítico, tamanho de carregador e cadência de tiro, com milhares de atributos extras para cada arma dependendo do nível. Eu já expliquei esse tipo de coisa em infinitas análises, vocês sabem como é.

O arsenal é bom, com uma boa variedade de metralhadoras, submetralhadoras, rifles, escopetas, pistolas, etc. Todas as armas têm diferentes visuais e designs, além de diferentes tipos de tiros, tudo para deixar aquele padrão coloridinho do Fortnite. Fora os tiros normais, temos um tiro especial chamado “disparo de dispersão” para deixar inimigos e chefes tontos ou quebrar a defesa deles.

Também liberamos um ataque especial; cada personagem tem dois: um em área e o outro direcionado. Ganhamos XP, níveis e pontos de habilidade para serem gastos na árvore de talentos, dividida em três colunas: mobilidade, combate de armas e combate físico.

Cada membro do Esquadrão Suicida possui seu próprio gameplay
Cada membro do Esquadrão Suicida possui seu próprio gameplay – Foto: Divulgação/Press kit

Quando você está jogando com um personagem, os bots não ganham pontos. Porém, uma vez que você chega ao nível 30, libera uma nova aba de habilidades que é a aba para o esquadrão, onde você pode distribuir pontos para vantagens do esquadrão todo. O escudo e munição são recuperados matando inimigos. Fora as duas armas equipáveis, também temos um slot de granada, um slot de escudo, e outros de bônus de movimentação e um módulo de atributos positivos.

Você começa a jogar a campanha em seu mundo aberto, que tem uma estrutura completamente repetitiva. O mundo aberto de Metrópolis até parece grande numa primeira olhada, mas o mapa é pequeno para os dias atuais e para a proposta que o jogo gostaria de ter. É uma cidade bonita, explora verticalidade, mas quase nunca você está na rua; você sempre vai se ver entrando em algum local específico.

Fora que o mapa é morto. Ok, Brainiac tomou a cidade, a ideia do jogo talvez seja essa. Mas ele é tão morto e decepcionante; tudo que temos são pessoas transformadas em estátuas de poeira e inimigos, só isso. Em Gotham Knights existiam os pequenos crimes acontecendo, que não eram muitos, mas era alguma coisa.

Os inimigos são genéricos ao extremo; enfrentamos cidadãos transformados, chamados de soldados corrompidos, que parecem cruza entre o Freeza e algum dos androides de Dragon Ball e resultou nessa coisa meio monstro humanoide. Quase todos os monstros têm coloração branca e cinza com elementos roxos; o roxo é muito usado por conta de Brainiac. Enfim, são cores tão fortes e estouradas que você não consegue identificar contra o que você está lutando; parece um monstrinho de massinha que você nem sabe onde estão os olhos dele. E, para piorar, essa meia dúzia de inimigos vai ganhando novas variações. Por exemplo, agora eles meio que usam os poderes do Flash, têm super velocidade, entendeu? Temos snipers, os famosos brutamontes, os comuns, alguns tanques de guerra possuídos, tudo reciclado.

Basicamente, você faz isso, assiste a uma cinemática, e vai ao objetivo. Lá, você enfrentará hordas, defenderá um ponto por um certo tempo, escoltará alguma coisa por um trajeto, desativará ou ativará 3 coisas, ou coletará x coisas, enquanto uma tonelada de inimigos aparecem. Você se sente jogando um bullet hell da vida.

Os inimigos do jogo são monstros do Brainiac
Os inimigos do jogo são monstros do Brainiac – Foto: Reprodução/Youtube

Toda vez que uma missão começa, o mapa fecha e delimita, e você fica proibido de sair da área. É inacreditável a falta de criatividade; você fica quase 20 horas fazendo meia dúzia de coisas, sendo que essa meia dúzia também não é muito diferente.

Cada missão te recompensa com dinheiro, materiais e XP; alguns materiais precisam ser farmados para liberar missões especiais e mais difíceis. Então, você tem uma tela exibindo as estatísticas, quem do esquadrão matou mais, suas recompensas de armamento, se veio algo roxo, dourado e tal.

As missões têm níveis. O jogo, no geral, não é do tipo difícil, é apenas chato em algumas partes. Acontece de você cair, aí seu amigo que estiver jogando junto te levanta, ou o bot, dependendo da boa vontade dele, obviamente.

Os recursos e o dinheiro você gasta na Sala da Justiça, que serve como nossa base, onde irão ficar todos os NPCs comerciantes que conhecemos, incluindo o Pinguim, todos descaracterizados e terríveis. Um minuto de silêncio para o Pinguim, que foi humilhado nesse jogo. Lá, temos algumas opções de comprar equipamentos, armas, desmontar equipamentos ou “encantá-los” com atributos especiais do tipo congelamento, fogo, veneno.

Quando eu percebi que o jogo era repetitivo, eu falei, bom, pelo menos as lutas contra os chefes devem ser icônicas. E não, enfrentar os membros da Liga é tedioso, fácil e inexplicável. A batalha final parece que os caras pensaram, “ah, faz qualquer coisa, isso aí já tá bom”. Nossa… Vocês lembram das boss fights no Arkham, a do Mr. Freeze, por exemplo?

Fora as missões principais e secundárias que não mudam nada, a única coisa que temos no mapa para você ir fazer são as missões do Charada, que normalmente são puzzles envolvendo cenário, movimentação, achar algum item ou coisa escondida.

O jogo também contém uma seção chamada de contratos. Estes são os desafios diários padrões de jogos multiplayer: mate tal número de inimigos, colete, atinja, esse tipo de coisa. Ao final do jogo, são desbloqueadas algumas opções de missões do tipo horda, missões de incursão (mais uma cópia de Destiny), missões extremamente difíceis e longas com chefes e inimigos para ganhar equipamentos melhores.

Existem pouquíssimas missões em que você vai utilizar veículos, mas não há veículos para se locomover pela cidade. O jogo até possui uns colecionáveis de áudio com histórias relacionadas, alguns textos também são desbloqueados sobre os inimigos e personagens. Para finalizar, a cereja: loja de itens cosméticos, uma série de customizações e roupas. Possibilidade de formar e entrar em clã.

Quanto à trilha sonora, é inexistente. Você só lembra dos momentos de batalha que ela toca porque é aquele tipo de música orquestral, que tenta ser dramática e de suspense. Fora isso, durante as batalhas é tanto som e coisa acontecendo que você nem dá valor.

Graficamente, o jogo não é de nova geração. Muito tem se falado e se comparado nos últimos dias, botando o jogo lado a lado com o Arkham Knight de 2015 e mostrando como um jogo de 9 anos atrás dá um show em iluminação e vida do ambiente. Por outro lado, os personagens são muito expressivos. É impressionante, mas o jogo é morto. A cidade às vezes transita entre noites e chuva, mas não é natural e ocorre muito do nada.

As expressões faciais dos personagens são o ponto alto dos gráficos
As expressões faciais dos personagens são o ponto alto dos gráficos – Foto: Divulgação/Press kit

A performance não tem o que dizer, ele roda muito bem a uma taxa de quadros estável, e não exige nenhum PC da NASA. Mas o jogo tem diversos loadings que vão de 5 a 10 segundos para entrar e sair de missões, lembrando que o jogo não pode ser jogado offline, sendo um jogo serviço, exige internet e conexão. Mas os desenvolvedores disseram que em futuros updates irão mudar isso.

Como a intenção não é história, e sim serviço, o foco seria vender coisas constantemente: novas histórias, trazendo inimigos, novos personagens para se controlar, skins, etc. O Coringa inseguro vem em breve. “Coringa inseguro, que isso, zangado?” É, a galerinha do roteiro desse game disse que o Coringa é inseguro, o Tubarão tem ansiedade, o Bumerangue é alcoólatra, por ter muitos problemas emocionais, e a Arlequina é feminista.

Esquadrão Suicida me decepcionou de um jeito que nem consigo descrever. Eu acreditei na história, me ferrei; eu acreditei no gameplay, me lasquei; eu acreditei nas boss fights, me estripei. A única coisa que eu diria que salva é o cooperativo: jogar com os amigos é sempre divertido, mesmo que o jogo não seja grande coisa.

A Rocksteady deu um tiro no próprio pé. Ela não matou a Liga, ela se matou em reputação, e assim como os últimos Star Wars, Doctor Who, Anéis do Poder, eu vou fingir demência e que essas coisas nunca existiram. E bom jovens, então é isso. Grande abraço, valeu, falou, e até… Até mais!

Edição do artigo: Lucas Savicki

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