Vale ou Não a Pena Jogar Marvel Spider Man 2?

Confira ao artigo e assista ao vídeo da análise do influenciador Zangado sobre o novo jogo de ação em terceira pessoa publicado pela Sony
  • Home
  • blog
  • Vale ou Não a Pena Jogar Marvel Spider Man 2?

Eae aqui é o Zangado, e hoje é dia de Vale ou Não a Pena Jogar, e o game que volta a aparecer depois da sua gameplay, dessa vez pra ser analisado por completo. Jovens hoje lhes trago Marvel Spider Man 2. Então vamos ao nosso ritual padrão, dá uma pausa nas coisas que vocês estão fazendo, vai lá, lava essa mão, prepara um lanche, coisa leve pra não engordar, se acomoda, fica bem confortável e vem com o tio.

Spider 2 se trata de um jogo de ação e aventura em terceira pessoa, um jogador, mundo aberto, desenvolvido pela Insomniac e publicado pela Sony, lançado em outubro deste ano 2023. Sendo uma sequência direta ao Spider 2018 e Miles Morales, de 2020. O anúncio já esperado veio em setembro de 2021 com um teaser que já apresentava o vilão da sequência, Venon, que dispensa apresentações. 

A surpresa veio depois, pois quem iria dividir a atenção como vilão da vez, seria Kraven, um vilão oldschool, mas que pode não ser tão popular para fãs mais novos do Aranha, ou aqueles que se limitam aos filmes. Kraven, seu nome verdadeiro, Sergei Kravinoff, é um clássico vilão, introduzido em 1964. Um caçador russo impiedoso, com seu passado e motivações, que também se tornou vilão de outros personagens da Marvel como Pantera Negra, Demolidor, Hulk, Deadpool, Xmen etc. 

Marvel’s Spider-Man 2 - Imagem: Reprodução / PressKit
Marvel’s Spider-Man 2 – Imagem: Reprodução / PressKit

Criado por Stan Lee e Steve Ditko, já falei sobre ambos no especial do Homem Aranha. Kraven em essência é um caçador que busca sempre um adversário maior, para se consolidar o maior caçador do mundo, transformando a caça em algo existencial e filosófico. Por mais patético que seja, uma pessoa pagar para atirar em um leão na África. 

Kraven não tem o piu piu em formato de lápis, ele tende a enfrentar suas presas em uma batalha supostamente justa, no 1×1, e o mais forte vence, afinal ele busca a glória. Em suas primeiras aparições, ele ainda tinha um background e visual não definidos comparado a hoje em dia. Parecia um figurante de novela dos anos 70, em sua primeira aparição. Ele é requisitado pelo camaleão, um dos vilões mais antigos dessa mesma época, ele tem medo do Homem Aranha e quer se livrar dele para poder atuar em nova York. Pra isso, requisita a ajuda de Kraven, o caçador.

Ele é um caçador anormal, com superforça e superagilidade devido a uma poção que roubou de um curandeiro africano. A edição toda gira em torno de um embate entre os dois. Kraven dá trabalho, mas obviamente é derrotado, retornando em arcos e edições futuras, aos poucos definindo seu visual e formando seu passado na Rússia, se tornando um imigrante nos Estados Unidos, após a nobreza russa do qual ele era parte, ter sido dizimada no evento histórico Revolução de Fevereiro, levando à queda do império russo e ascenção do regime comunista sob a liderança de bolcheviques. Tendo sido treinado por um grande caçador e também vilão da galeria da Marvel, um homem chamado Ka-Zar.

Logo após sua primeira aparição, Kraven retorna como um membro do sexteto sinistro, criados pelo Dr Octopus, incluindo Abutre, Homem Areia, Mistério e Electro. Sua saga mais reconhecida ocorreu em 87 no arco a última caçada de Kraven, com um clima mais sério e sombrio, Botando Kraven mais como um lunático em uma trama envolvendo perdas pessoais, a história terminava com ele se suicidando após vencer Peter em combate, afinal, ele não possuía mais um objetivo, uma presa maior.

Mas como todos sabemos, existem diversas continuidades, resets, terras e universos na Marvel, então Kraven, assim como qualquer personagem, simplesmente retorna em uma versão diferente ou a mesma. Ele tem sempre se mantido como um caçador com uso de seus poderes por conta de poções e coisas parecidas. Mas sempre se colocando apenas como um vilão, contudo, as coisas mudaram… 

Com os direitos do homem aranha e seus vilões pertencendo à Sony, que tem investido em um universo dividido cinematograficamente, com os filmes do Venom sendo amados ou odiados e um dos filmes lendários mais horrorosos da história, Morbius, ela agora resolveu investir em Kraven para um filme solo, que sairia originalmente este ano, mas foi adiado para agosto do ano que vem. 

O filme trará o ator Aaron Taylor Johnson para o papel de Kraven, reconhecido por seu papel em Kick Ass, ele também interpretou Mercúrio, na Era de Ultron. No filme, ele utiliza animais a seu favor para se livrar das ameaças do mundo, incluindo seu pai, sendo mais um anti herói. 

Então vamos lá, começando pelo enredo, puxem na memória o vídeo de duas horas. Tudo se inicia com uma cut scene envolvendo Harry e Norman, para quem não conhece, é o melhor amigo de Peter e seu pai, o futuro Duende Verde. Ambos estão em um laboratório. No jogo anterior, ficou estabelecido que Harry tem uma doença herdada de sua mãe que já morreu, uma doença chamada síndrome de Osthoran, extremamente rara e pouco documentada, e Harry já está bem debilitado e Norman desesperado. Nessa cena é dito estar ocorrendo dois anos antes dos acontecimentos iniciais, eles conversam em frente a um tanque, onde vemos Simbionte, Doutor Connors, Lagarto, aparece brevemente interagindo com Harry e se retira. 

Resumindo, eles acreditam que os testes com Harry já podem ser iniciados. Que testes são esses Zangado? Qual é, tem como ser mais previsível que isso? Vemos o Simbionte saindo de Norman, pois o Simbionte já estava com ele no fim dos outros jogos, e se apoderando de Harry. Cortam a cena cena para uma sala de aula onde vemos Miles interagindo com Hailey, seu interesse romântico, e o novo professor chega -esse que é Peter Parker. Ele que chega atrasado, e claramente essa não é a primeira vez que acontece isso, porque será hein? Qual será o segredo desses personagens…suspeito. 

Mas óbvio que Nova Iorque precisa de ajuda, e os dois acabam saindo correndo da sala, no topo do prédio, eles vêem uma gigantesca tempestade de areia cobrindo uma região da cidade, e ambos vão até lá, com musiquinha tocando, piadinhas acontecendo, e namoradas e mamães ligando no celular. 

O dilema inicial dos dois é o seguinte, Miles precisa escrever a sua carta de aprovação para entrar em uma faculdade, é aquela incerteza de um jovem adulto sobre seu futuro, enquanto ainda está se descobrindo, e Peter é o dilema da vida adulta, problemas financeiros, não para em nenhum emprego, quer morar com a Mary Jane, mas tem dívidas em tudo quanto é canto etc etc. 

Por conta de Peter não conseguir se manter, Mary Jane acaba tendo que trabalhar pro JJ, pelo dinheiro, lembrando que JJ é o hater número do um do homem aranha, ele mantém seu podcast aqui no jogo, coisa que já tinha no 1, volta e meia noticiando coisas que acontecem na história, e sempre distorcendo pro Homem Aranha parecer o vilão. 

Essa tempestade de areia vem sendo causado pelo Marko, o Homem Areia, que aparentemente está fora de controle. Uma cena que lembra Spider Man 3 do melhor Aranha. Peter parece sem entender porque dá-se a entender que ele estaria sossegado, mas ele foi visto assustado e alucinado pela cidade, então algo rolou, mas o que? 

É uma longa sessão de gameplay tutorial, ensinando a fórmula já conhecida de combate, surfada nas teias e novidades. Tudo bem épico, que até lembra um início de God of War 3. Marko parece perturbado e depressivo durante todo o combate, com Peter e Miles tentando ajuda-lo de alguma forma, isso é algo que eu vou querer falar mais daqui a pouco.

Marvel’s Spider-Man 2 - Imagem: Reprodução / PressKit
Marvel’s Spider-Man 2 – Imagem: Reprodução / PressKit

Marko é preso, e dá um aviso misterioso à dupla de Aranhas, presumindo que algo terrível se aproxima. A tela escurece para um flashback de seis meses antes disso tudo, com uma cena para apresentar Kraven, matando um homem e reclamando que seus seguidores trouxeram uma presa patética. Que é quando um dos seus seguidores, sugere Nova Iorque, terra do Spider, cheia de super vilões. E Kraven fica animado com a sugestão. 

Para resumo da ópera jovens, Kraven quer a maior caca, vai chegar na cidade e começar a caçar os vilões, e depois o próprio Aranha, nesse meio tempo, Peter tem seus dilemas pessoais, assim como Miles. E claro que teremos secundárias envolvendo vilões menores, e coisas bobas pra encher linguiça e esticar o jogo.

Mas claro, Harry perebento vai ser introduzindo, assim como o Simbionte, onde Peter vai usá-lo, muda seu comportamento, abandona-lo, e Venom surge, e assume como vilão principal, algo previsível e que não se caracteriza como spoiler. 

Em uma campanha que dura cerca de 15 a 20 horas para ser finalizada. Dependendo do seu foco nela, pode durar até menos, é bem curtinha, e em busca do 100% esse tempo pode dobrar. É um jogo bem curto. 

O jogo está 100% em Português, quer dizer, 100% não né, porque os nomezinhos são sempre ditos em Inglês, mas não é culpa do estúdio, e sim, uma exigência da Disney, então é Scorpion, Spider Man, Black Cat, Kraven the Hunter, Lizard etc. A razão é o registro da marca, mas é uma decisão idiota, depois de trocentos anos com os personagens tendo nomes traduzidos, agora obrigar todo mundo a chamá-los assim. Paciência. A qualidade da dublagem é impecável, até mesmo para personagens secundários. 

Quanto à história jovens, como a do anterior, ela tem seus momentos, tipo assim, as cinemáticas de ação, são um espetáculo, as coreografias de combate, de coisas acontecendo em tela, já eram incríveis, e aqui se superaram.

Já em relação ao enredo, ele tem seus altos e baixos, no meu ponto de vista, de um velho fã do Aranha, leitor de HQs, e que ficou super feliz quando veio o filme do melhor Aranha, e não sou fã do atual Aranha. Há momentos memoráveis, sem sombra de dúvidas, momento que qualquer fã do cabeça de teia vai olhar e falar… uau… é isso ae. Mas… da mesma forma, a trama apesar de curta, se perde em foco, descaracteriza personagens, dá muita atenção para personagens medíocres, e nenhuma para alguém realmente de peso.

É confuso, arrasta nas horas erradas, e acelera nas partes boas, e claro trazendo uma dose de woke pra dar aquele gostinho de M, que é necessário hoje em dia. A começar pelo Peter Parker da Insomaniac. Ele se perde totalmente durante a campanha, e vira um rascunho do que o personagem realmente representa pra gente. 

Sim, Peter tem inúmeros problemas e dificuldades, mas ele não é um bebê chorão. Ele se vira, e por isso nos inspiramos nele. Aqui é muito importante pontuar, que ele não é capaz de fazer as coisas sozinho, ele começa o jogo tendo o papel de ser um professor ou tutor ao Miles, algo que não acontece, na verdade quem ensina algo ao Peter é o Miles, que é mais forte, habilidoso e por incrível que pareça, mais sábio que o Peter, ao ponto do Peter mesmo dizer, eu não te ensino nada, você  que me ensina. O que é para lá de brochante. 

Ao mesmo tempo que Peter perde espaço, ele ainda precisa ter uma crise de relacionamento com Mary Jane, da qual ganhou ainda mais destaque do que nunca, com muito mais trechos de gameplays, completamente sem sentido. Visualizem isso. Os capangas de Kraven, que são caçadores treinados e doutrinados pelo maior caçador do mundo, são abatidos um a um em furtivo, por uma repórter sem nenhum poder usando uma espécie de laser futurista. 

Ou pior, em um momento futuro, Nova Iorque está sobre uma grande ameaça, que não vou dizer o que é, e em uma realidade onde existem outros heróis, inclusive a torre dos vingadores fica em Nova Iorque, Peter e Miles decidem levar Mary Jane para batalhas.

 Ah Zangado, mas é poder feminino, deixa de ser Boomer… esse é o termo que vocês usam né? Jovens… por que não levaram a Black Cat, que não faz B nenhuma no jogo? Nada, ela aparece, lacra e some. Um gameplay com ela, ia emular o gameplay da mulher Gato no Batman Arkham, faria total sentido as cenas jogando e lutando com ela. 

Se eu não for emocional e sim racional, que é o meu papel em uma análise, eu acredito que Mary Jane entra como uma forma de variar o gameplay, com outra dinâmica, focada em total furtividade. Se fosse a Black Cat faria mais sentido, contudo, acabaria sendo um pouco semelhante aos Aranhas. 

Ah… fora o Peter tendo discussão de relacionamento com a Mary Jane, e pedindo perdão por tudo, por não enxergar que ela carrega uma barra tão grande quanto a dele, porque ela tem de trabalhar com o JJ, é claro… pagar boleto e ter um chefe babaca, é a mesma coisa que lutar contra super vilões, mutantes, alienígenas e seres de outros universos. É a mesma coisa!

 Eu sei que é difícil para ela, obvio que é, o fato dele sempre ter de sair para salvar a cidade ou o mundo, e ela ter medo dele morrer, fica complicado sim, mas não é a mesma coisa, nem de longe. Os problemas do Peter são incalculáveis, e os da Mary Jane são problemas reais, como os nossos, todos nós carregamos uma cruz, mas algumas pesam mais do que outras. 

É sério jovens, as coisas poderiam ser muito melhores, se essa obsessão de enfraquecer nossos heróis antigos, para valorizar personagens novos ou cumprir agenda woke. 

E antes de mudar de assunto, outra coisa que vem acontecendo muito no universo Disney, é que todos os vilões sejam caras legais de alguma forma, então isso acontece muito aqui também, vilões arrependidos ou mal compreendidos, como se não existisse pessoas más ou psicopatas no mundo. Todo cara malvado aqui, parece que é um coitadinho de mim. Eh proibido ter vilão agora, e eu não estou sabendo, querem muito humanizar assassinos, os caras destroem cidades, sequestram, matam, e você tem de olhar e pensar… ahhh vamos refletir porque ele é assim… coitado!

Para quem está achando que a história é uma B, não ela não é, como eu disse, ela tem seus momentos, sejam ótimos ou péssimos. Alguns de vocês podem gostar bastante, outros detestar, vai de cada um. Eu achei meia bomba. Fazer o que? 

E como o jogo funciona… Não muito diferente dos anteriores, quem jogou vai me ouvir falando aqui sem muitas surpresas, é aquilo que já esperávamos, a receita do bolo já estava pronta, então eles acrescentam mais camadas pra deixar mais apetitoso, sem nenhuma grande inovação. 

Mas como diria Jack o Estripador, vamos por partes, para dar uma sensação light de GTA 5, iremos alternar entre os Aranhas de forma dinâmica, eles compactuam algumas coisas, mas nem tudo, por exemplo, existem sides direcionadas ao Peter e outras ao Miles, sendo necessário a troca.

Peter e Miles são aproximadamente de 80% iguais, podendo andar, correr, pular, lançar teias de diversas formas, usar ataques físicos, combar, nadar, grudar na parede, abater inimigos em furtivo. Também na onda dos jogos Arkham, quando o sentido Aranha ativa, dependendo da cor, nos mostra a urgência de realizar uma esquiva ou esquiva perfeita no tempo certo.

De novidade são as asas de teia, nos permitindo planar, isso somado aos túneis de vento, que são tipo anéis brilhosos que passando dentro enquanto plana, você ganha impulso, te permitindo transitar bem mais rápido pela cidade, e temos os dutos de ar, que quando você está perdendo altura enquanto plana, ele te empurra pra cima de novo, sem segredo. Ganhamos XP e por consequência level, acompanhado de 1 ponto de habilidade, para ser gasto nas árvores de habilidades, aqui chamadas de técnicas. Peter e Miles possuem árvores de técnicas próprias e uma compartilhada. além de possuírem a tecnologia de traje chamada, dispositivos, que também é compartilhada.

 As técnicas são divididas entre as habilidades de combate ofensivas, no caso de Miles é referente a seus poderes Venom com eletricidade, e Peter suas habilidades como Homem Aranha mesmo, além de algumas tecnologias que ele criou, e também temos habilidades que se referem a aumentar a sua mobilidade. Para ir desbloqueando as técnicas, basta subir de nível. 

Em tela possuímos 8 slots, 4 relacionados a técnicas e 4 a dispositivos, que podem ser customizados conforme você vai desbloqueando. São um total de 5 dispositivos, e podemos melhorá-los com recursos adquiridos em missões de exploração, aumentando o poder, duração, blá-blá-bla. 

Técnicas e dispositivos são recarregáveis, dispositivos com o tempo, e técnicas com as lutas. A barra de foco retornou também, ficando abaixo da barra de HP, ela vai se enchendo conforma você bate nos inimigos, realiza esquivas, e uma vez cheia, você pode usá-la pra se curar e gastar uma barra, ou pra finalizar um inimigo imediatamente. Mais para frente, liberamos um clássico modo fúria de trocentos jogos, Peter e Miles vão ter um momento de ápice de poder. por fim, Miles tem a habilidade única, de invisibilidade que ajuda no furtivo. 

E temos a sessão tecnologia de traje que é referente a melhorar Peter e Miles, dividida entre saúde, dano, foco e travessia, sim, temos técnicas para desbloquear referentes à mobilidade, e temos aqui também, é meio esquisito mas as duas se complementam. 

Tecnologia de traje está atrelada a ser desbloqueada com recursos conquistados nas missões espalhadas pelos mapas, toda vez que você as conclui, você ganha recursos, e o que são eles? Fichas de herói, peças avançadas comuns e raras, e fichas da cidade. Então basta você sair fazendo secundárias pra desbloquear as melhorias, além de ganhar XP.

E eu preciso frisar um detalhe referente a isso, os dispositivos de traje também são melhorados com esses mesmos recursos, e os trajes, os bons e velhos trajes, uma das melhores coisas do primeiro jogo e que retornam para dar uma variedade visual e nostálgica. 

Marvel’s Spider-Man 2 - Imagem: Reprodução / PressKit
Marvel’s Spider-Man 2 – Imagem: Reprodução / PressKit

Trajes não alteram gameplay, só aparência, os trajes são desbloqueáveis de 3 formas, na lista dos trajes eles estão todos apagados e tem as informações do que fazer, para desbloquear, primeiramente você precisa alcançar um certo nível para ele aparecer. alguns não requerem nível, e sim missões especificas, e para desbloquear qualquer traje, você precisa dos recursos. então recursos são usados para basicamente tudo, depende da sua prioridade.

E o que se pode fazer no jogo além das principais que basicamente consistem em combate, furtividade e momentos quick time. Missões secundárias estão espalhadas, e nós temos o app com as denúncias de crime que estão acontecendo, inicialmente temos as missões do Marko que são os cristais, chegue em um local com o cristal, derrote as copias de Marko, quebre o cristal, sempre a mesma coisa, ou as missões de fotografia, vai no lugar tire a foto no ângulo certo, teremos missões de bases dos caçadores do Kraven pra limpá-las e desativá-las, depois temos missões envolvendo personagens, com Miles temos as missões do tio dele, em que devemos buscar as tecnologias dele, e realizar alguns puzzles.

 Todas as missões se resumem combate, mini games de puzzles, limpar uma área, ou tudo junto, são poucas variações, além dos colecionáveis como coletar os spider bots que são aranhas robôs e tem trechos de gameplay que jogamos com elas.

Uma coisa que legal, é que nas missões de denúncias de crimes, que são aquelas missões rápidas, de perseguição de carros, e bater em bandidos, as vezes acontece de você chegar lá, e encontrar o outro Spider pra te ajudar.

Concluindo as missões por distritos, você vai liberando a viagem rápida, então se você quiser melhorar bem a sua locomoção pelo mapa, faça missões suficientes por distrito para desbloquear, uma vez liberada, ela pode ser usada a qualquer momento abrindo o mapa, você é teleportado em 1 segundo, é absurdo, e é teleportado pro exato ponto que selecionar no mapa. O loading é praticamente instantâneo para tudo. 

O mapa aumentou de tamanho, no 1 nós tínhamos apenas Manhattan como área principal, sem possibilidade de cruzar as pontes e ir para outras ilhas. Aqui foram adicionadas as áreas do Queens e do Brooklyn. Um espaço maior e também reaproveitado. E mesmo com o Queens e o Brooklyn’s, com as asas e túneis de vento, você percebe que não demora para simplesmente atravessar a cidade de uma ponta a outra em pouquíssimos minutos.

Quanto aos inimigos, temos uma variação até que ok, bandidinhos, os caçadores, os malditos cães e aves robôs, e outros que aparecem na reta final que eu não vou spoilar. 

O jogo é muito 8 ou 80, os inimigos são cegos, surdos e burros, mas há momentos que eles vêm em grandes quantidades e ficam muito espalhados dando snipadas e bazucadas, o que vai deixar o trecho irritante, mas o lance é usar muito a esquiva e os paranaues do personagem. Ainda teremos algumas boss fights, umas meh e outras massa bagarai. O problema é que algumas são arrastadas além da conta, com os chefes resetando o HP até três vezes, ficando meio cansativo a luta. 

Peter e Miles estão mais comunicativos do que nunca, então se você empacar em algum trecho e ficar morrendo, prepare se para ouvir exaustivamente as mesmas piadas. 

Um problema real que o jogo tem, é que há trechos exageradamente scriptados, ao ponto do jogo esquecer que é jogo, e te tirar o controle, onde os Aranhas fazem ações sozinhos.

Assim como já citei, o game te permite fazer uma furtividade ao estilo Arkham, ir se balançando, e abatendo os inimigos 1 a 1. Você pode scanear a área pra destacar inimigos, objetivos e objetos que se possa interagir. 

Sobre os inimigos irá escrever a palavra seguro, ou perigo, se estiver em perigo, significa que está no campo de visão de outro inimigo, e se você o abater, vai ser descoberto. os inimigos possuem o que o tio chama de desconfiômetro, e você pode usar objetos do cenário para arremessar ou derrubar sobre eles. A furtividade existe, mas é caótica, pois a inteligência artificial é bem ruim, e permite você jogar com a B e ser bem-sucedido mesmo assim. 

A maior parte da campanha se passa em ambientes internos, abrindo muitas possibilidades de abordagem de gameplay, e são extremamente bem feitos e detalhados, temos alguns cenários bem destrutíveis. 

Por falar nisso, a ambientação é fabulosa, no 1 já era, mas aqui não deixa em nada a desejar e só a melhorar, uma ótima representação da cidade de Nova Iorque, cada prédio, estrutura, parque, beco, tudo é feito com detalhes, com uma coloração viva e abrangente para imitar os quadrinhos obviamente, e também com diversas localizações dos filmes e quadrinhos, e vale pontuar que a noite, é simplesmente um espetáculo, os efeitos de iluminação, reflexos e coloração, receberam mais atenção. O campo de visão foi ampliado também. 

Os trajes do Aranha são lindos, os movimentos são plásticos, suaves, com uma performance impecável, fluindo lindamente, os gráficos são bonitos, realmente se apresentando como nova geração, MAS…a modelagem dos bonecos é ultrapassada, os NPCs da cidade são padrão Ubisoft, olhos estalados, andando sem objetivo definido, peruquentos, e parecendo terem saído do PS3. 

E o comportamento deles então, eles entram em pânico se você cai do lado deles, caem no chão se assustando, e em outros momentos você está em uma batalha mortal contra criminosos, com tiros e explosões e eles passam andando no meio da luta, como se nada tivesse rolando.

E a modelagem também se aplica aos protagonistas, Mary Jane e Harry são muito expressivos, já Peter e Ganke são estranhos, artificiais. 

A trilha sonora se inspira em algo aventuresco já visto em filmes e animações de heróis, não é algo original, mas cumpre o papel que se propõe, também colocando a trilha mais característica do Miles, vista em seu jogo, para não perder a sua identidade.

Quanto aos bugs eu testemunhei vários. NPCs congelados, dentro do chão, voando, um dentro do outro, oh a malicia, e alguns bem bizarros, ao ponto de eu nunca ter visto nada assim antes, mas é zuado eu pontuar sobre isso, pq eu joguei o game 20 dias antes do lançamento, desde então, ele já atualizou 3x, então obvio que muitas dessas coisas vocês não verão. Mas não deixa de serem engraçadas.

Spider Man 2 tem uma trama, ao meu ver, bem meia boca, ela consegue empolgar bastante os fãs em certos momentos, e desanima muito em outros. Além de ser curta, só que eu ate entendo, como o jogo não oferece tanta variação de gameplay, se ele fosse mais extenso, provavelmente se tornaria maçante. Enfim…

Suas cinemáticas de ação são espetaculares, sua performance no console é exemplar, fazendo qualquer entusiasta de performance, ter tremores de prazer. 

Sua evolução de gameplay foi tímida, reaproveitando muitas coisas, assim como sua extensão de mapa. O game optou de ficar muito na safe zone, e não ousou como deveria. Ainda mais pra um título desse porte.

Obvio que é um bom jogo, obvio que se vc gostou do gameplay do 1 e Miles, vai gostar desse. Mas poderia ter sido bem mais, com certeza.

Se vale a pena comprar agora, vai da sua urgência, de jogar exatamente agora, pq lembre-se, é um jogo que vc mata pelo menos a campanha em 1 final de semana.

E bom jovens… Valeu, falou!

Leia mais

Sobre nós

A FD Comunicação é uma agência de comunicação diferente, que há 26 anos dedica-se a um único mercado: vídeo games e eSports. Promovemos a interação das empresas com o público geek e gamer brasileiro.

Somos uma consultoria que oferece conteúdo, marketing, campanhas com influenciadores, mídias sociais, gerenciamento de comunidade, assessoria de imprensa e eventos na América Latina. Nosso portifólio é composto pelas maiores publishers de games do mundo. Leia mais notícias como essa em nosso blog

Influenciadores +jornalistas +conteúdo +eventos

Acompanhe nossas redes sociais: Instagram | Facebook | Twitter | LinkedIn

compre na amazon

Tags :